sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

São Charbel Makhlouf, Confessor


Comemora-se em 24 de dezembro


(+ Líbano, 1898)
Sacerdote católico de rito maronita, passou a maior parte da vida como monge contemplativo e solitário, praticando jejuns e penitências, em contínua oração. Recebeu de Deus o dom de fazer milagres. Sua vida maravilhosa nada fica a dever às dos antigos monges do deserto da fase áurea do monaquismo oriental.


Ele nasceu em 8 de maio de 1828 em Bek-Kafra, Líbano como José Zaroun Makhouf. Filho de um dono de mulas foi criado por um tio que se punha a piedosa vocação dele.

O seu livro favorito era a "Imitação de Cristo" de Thomas Kempis.

Com 23 anos ele tomou o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, e entrou no Mosteiro Maronita em Annaya.Em 1853 tomou seus votos solenes e foi ordenado monge em 1859.

Ele vivia uma vida de monge modelo, mas sonhava em ser um eremita no deserto. Assim ele se tornou um eremita de 1875 até 23 anos mais tarde vivendo com o mínimo de comida e água.

Ganhou uma grande reputação de santo e vários pessoas de todas as classes iam até ele para receber seus conselhos .Ele tinha uma grande devoção a Sagrada Eucaristia e era conhecido como pessoa que levitava durante as suas preces e curava vários doentes apenas com a sua benção.

Vários outros milagres foram atribuídos a sua intercessão ele após sua morte incluindo alguns períodos em 1927 e em 1950 quando um suor saia de sua pele em seu corpo incorrupto. Assim sua tumba se tornou um local de peregrinação de libaneses e não libaneses e de cristãos e não cristãos de todas a nacionalidades.

Faleceu em 24 de dezembro de 1898. Foi beatificado em 1965 e canonizado em 1977 pelo Papa Paulo VI.

Depois de sua morte, durante 45 noites, estranhas luzes pairavam sobre sua sepultura. Ocorre que 45 dias era o tempo tradicionalmente considerado como período suficiente para a decomposição de um corpo.

Com as aparições das luzes, as autoridades monásticas decidiram proceder à exumação. O corpo foi encontrado em perfeito frescor, embora o local tivesse sido castigado por chuvas recentes que praticamente reduziram o cemitério a um lamaçal de tal modo que o cadáver estava, de fato, imerso em uma camada de água terrosa.

Charbel teve suas roupas trocadas e foi transferido para um outro caixão de madeira mas, antes do sepultamento, um estranho sangue oleoso começou a exudar do corpo. O fluido era tão abundante que as roupas tiveram de ser trocadas duas vezes em duas semanas.


Em 1927 - 29 anos depois de sua morte - ele continuava incorrupto e, submetido a um exame, mostrava-se flexível. Mesmo assim, foi sepultado em uma antiga igreja, em Abbey.

Em 1950, peregrinos em visita ao santuário notaram um líquido vazando da tumba e o caixão foi aberto mais uma vez. O corpo continuava conservado porém exudando o estranho óleo. Muitas curas miraculosas foram atribuídas a essa substância desconhecida.

Charbel permaneceu intacto por 67 anos; finalmente, em 1965, começou a apresentar os primeiros sinais de decadência.

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