quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Santo Antão


“Não temo a Deus. Eu o amo. E o amor afugenta o medo”.

Antão tinha 105 anos quando morreu em 17 de janeiro de 356. Era ainda forte e vigoroso, trabalhava todos os dias, vivia em penitência e jejum. Mas seu rosto era jovem, alegre e completamente sereno.

Essa serenidade advinha de uma longa existência em busca da intimidade de Deus. Antão era um jovem e rico camponês egípcio que, certo dia, ouviu o convite evangélico á perfeição: “Se quiseres ser perfeito, vai, vende tudo e dá aos pobres”. Foi o que fez, elegendo o deserto como sua casa. Vive aí na maior pobreza, tecendo cestos de palha e rezando. Não teve estudos, mas era de rara inteligência espiritual, tornando-se, para muitos de sua época e do futuro, mestre, conselheiro e exemplo.

Antão é famoso pelas tentações que enfrentou, tão criativamente retratadas por artistas de todos os séculos. Essas tentações de todos os tipos revelam um homem decidido, humilde e confiante em Deus e formam um homem de Deus aberto e acolhedor, misericordioso e compreensivo, profundamente livre.

Rezemos

Senhor que chamas teu servo Antão para o deserto e que permites que seja tentado, infunde em nosso espírito sua confiança e sua fé. Não permitas que nos dobremos às tantas tentações que os nossos dias chamam de prazer, consumismo, liberalidade, liberdade, mas cria em nós um coração generoso e criativo no amor, disponível e acolhedor, simples e misericordioso. Que a exemplo de Antão, busquemos em ti a felicidade que não se acaba, o sol que não se põe, a vida que não morre.
Amém.

Santo Antão Abade, Confessor
(+ Egito, 356) Também conhecido como Santo Antônio do Deserto. Aos 20 anos distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e foi entregar-se à oração e à penitência no deserto, onde sofreu rudes ataques do demônio. Reuniu numerosos discípulos e foi chamado ' Pai dos monges cristãos '. Faleceu aos 105 anos de idade.

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