quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A Oração move o Céu...


Cantinho da Reflexão

com Monsenhor Jonas Abib

A oração move o céu
Ainda não rezamos o suficiente.

Por isso, não atingimos ainda toda a dimensão de oração que precisamos atingir.

Não demos a esta terra a qualidade de oração de que a humanidade necessita para que os céus se abalem e a graça de Deus venha; para que o triunfo de Jesus se realize e a evangelização atinja as pessoas de modo que tenham seus corações transformados.

Não chegamos àquela dimensão de oração sobrenatural em que não somos somente nós que oramos.

Damos nossa voz, nosso coração, nossa mente, e entregamos alma e espírito na oração. Porém, o poder do Espírito Santo e a presença dos anjos que oram juntos conosco, unidos à intercessão da Santíssima Virgem Maria, é que transformam nossa oração em uma oração de poder!

Assim, nossas preces sobem ao céu com o poder do próprio Deus, para que a graça, a bênção e o Espírito Santo venham e a face da terra se renove.

Para que a Igreja retome sua posição de Igreja e Jesus triunfe.

O Senhor quer essa qualidade de oração!


Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Medalha Milagrosa... Linda!!


Santa Catarina Labouré, Virgem

27 de novembro - (+ Paris, 1876)


Em 1830, Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa.
"Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança" - prometeu a Santíssima Virgem.

A promessa efetivamente se cumpriu.
Em março de 1832, quando iam ser confeccionadas as primeiras medalhas,
uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingiu Paris. Mais de 18 mil pessoas morreram em poucas semanas. Num único dia, chegou a haver 861 mortes. No fim de junho, as primeiras medalhas ficaram prontas e começaram a ser distribuídas entre os flagelados. Na mesma hora Erefluiu a peste e tiveram início, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre. Em 1876, ano da morte de Santa Catarina Labouré, mais de um bilhão de Medalhas Milagrosas já espalhavam graças pelo mundo.

Em 1894, a Santa Igreja instituiu a festa litúrgica de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a ser celebrada neste mesmo dia 27 de novembro.

Hoje é o dia de Santa Catarina Labouré.
Peça a Medalha Milagrosa em Sua homenagem.


Oração a Nossa Senhora das Graças
Eu vos saúdo ó Maria, cheia de Graça! Das vossas mãos voltadas para o mundo as graças chovem sobre nós.
Nossa Senhora das Graças, vós sabeis quais as Graças que são mais necessárias para nós; mas eu vos peço, de maneira especial, que me concedais esta que vos peço, com todo o fervor de minha alma (pedir a graça).
Jesus é todo poderoso e vós sois a Mãe dele; por isto, Nossa Senhora das Graças, confio e espero alcançar o que vos peço.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai)Repetir esta oração por mais 2 dias

Deus não despreza ninguém...


Cantinho da Reflexão

com Monsenhor Jonas Abib

Deus não despreza ninguém

Um anjo do Senhor fala ao diácono Filipe que se dirija à estrada que leva a Gaza, onde ele vai encontrar alguém. Filipe obedece, embora, para ele, não fizesse sentido o que o anjo lhe dissera.


No caminho, o diácono encontra uma carruagem: "Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de Candace, rainha da Etiópia, e administrador geral do seu tesouro, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém"(Atos dos Apóstolos 8,27).A primeira coisa que essa passagem bíblica afirma é que aquele homem era um eunuco, ou seja, ele aceitou ser castrado para servir rainhas e princesas.


Muitos judeus não admitiam isso, mas alguns homens, levados pela ganância de viver num palácio, de estar numa corte, aceitavam tal castração e humilhação. Os judeus, no entanto, tinham repugnância a esses homens.Aquele eunuco, embora sabendo que era rejeitado por seus irmãos e, de certa forma se sentir rejeitado por Deus também, ia a Jerusalém, porque sentia sede de Deus, pois a Palavra atesta que ele ia para adorar e que lia as Sagradas Escrituras.


Quando Filipe encontra a carruagem - movido pela moção do Espírito Santo - pergunta ao eunuco o que ele estava lendo e diz: "Tu compreendes o que estás lendo?" O eunuco responde: "Como posso, se ninguém mo explica?" (cf. Atos 8,30b. 31b). Filipe senta-se ao lado dele e lhe explica a Escritura a partir do que ele estava lendo. E assim o vai evangelizando, de maneira que quando chegam perto de um riacho, os dois descem e aquele homem, que buscava a Deus, é batizado por ele.


Meus irmãos, isso vem nos dizer que Deus não despreza ninguém. Por maior que tenha sido o seu erro, mesmo que você esteja vivendo uma vida errada agora, Jesus não o rejeita. Ele está esperando que você tire da sua mente e do seu coração que é alguém rejeitado por Deus. Se você estiver sendo rejeitado pelas pessoas da sua casa, da sua escola, trabalho, saiba que Deus não o rejeita! Ele só quer que você dê um passo: volte para Ele e receba o Espírito Santo.


Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib(www.cancaonova.com <http://www.cancaonova.com/> )

Santo André Dung-Lac e Companheiros, Mátires




sábado, 24 de novembro de 2007
Santo André Dung-Lac e Companheiros, Mátires
(+ Vietnã, séc.XVI)



De acordo com o Martirológio Romano-Monástico, eram cristãos convertidos no século XVI pelos missionários dominicanos que começaram a difundir o Evangelho no Vietnã, e foram martirizados porque acusados de estarem introduzindo no país uma religião estranha. O Papa João Paulo II os canonizou em 1988.






Santo André Dung-Lac e companheiros

A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas.
São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres.
Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio.
Eram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.
Hoje homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900, pelo Papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870.
Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja católica vietnamita.
Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823.
Durante seu apostolado foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.
Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores.
Seria melhor deixar-nos prender e morrer".
Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.
Passada esta fase tenebrosa, veio um período de calma que durou cerca de setenta anos.
Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.
A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora.
A única fuga possível era através de embarcações precárias que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam invariavelmente à morte.
Entretanto o Evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois, quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires.
O Papa João Paulo II em 1988 inscreveu esses heróis de Cristo no Livro dos Santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de Santo André Dung-lac, no dia de sua morte.