quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Por que a Igreja Católica cultua a imagem de santos?


A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens.

Em primeiro lugar, é preciso entender que Deus não nos proíbe de fazer imagens, mas sim imagens “de ídolos”, ou seja, de deuses falsos.

Já no Antigo Testamento, o próprio Deus prescreveu a confecção de imagens como querubins, serpentes de bronze, leões do palácio de Salomão etc. A Bíblia defende o uso de imagens como é possível verificar em muitas passagens: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5 e outras mais.

Os profetas condenavam a confecção de imagens “de ídolos”: “Os que modelam ídolos nada são, as suas obras preciosas não lhes trazem nenhum proveito. Quem fabrica um deus e funde um ídolo que de nada lhe pode valer?” (Isaías 44,9-17).

O que é um ídolo? É aquilo que:
1 - substitui o único e verdadeiro Deus;
2 - são-lhes atribuídos poderes exclusivamente divinos, e
3 - são-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao verdadeiro Deus. É o que os judeus antigos, no deserto, fizeram com o bezerro de ouro (cf. Ex 32).

Não é o que os católicos fazem. A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos; mas venerá-las, o que é muito diferente.

A imagem é um objeto que apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo, por outro lado, “é o ser em si mesmo”. A quebra de uma imagem não destrói o ser que representa; já a destruição de um ídolo implica a destruição da falsa divindade.
Para Deus, e somente para Ele a Igreja presta um culto de adoração (“latria”), no qual reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo. Aos santos e anjos, a Igreja presta um culto de veneração (“dulia”), homenagem.

A Nossa Senhora, por ser a Mãe de Deus, a Igreja presta um culto de “hiper-dulia”, que não é adoração, mas hiper-veneração. A São José “proto-dulia”, primeira veneração.

A palavra “dulia” vem do grego “doulos”, que significa "servidor". Dulia, em português, quer dizer reverência, veneração. Latria é adoração; vem do grego “latreia”, que significa serviço ou culto prestado a um soberano senhor. Em outras palavras, significa adoração. Então, não há como confundir o culto prestado a Deus com o culto prestado aos santos.

Rogando aos santos não os olhamos nem os consideramos senão nossos intercessores para com Jesus Cristo, que é o único Medianeiro (cf. 1Tm 2,4) que nos remiu com Seu Sangue e por quem podemos alcançar a salvação. A mediação e intercessão dos santos não substituem a única e essencial mediação de Cristo, o único Sacerdote, mas é uma mediação “por meio de” Cristo, não paralela nem substitutiva. Sem a mediação única de Cristo nenhuma outra tem poder.

Significado da imagem de um santo

A imagem de um santo tem um significado profundo. Quando se olha para ela, a imagem nos lembra que a pessoa, ali representada, é santa, viveu conforme a vontade de Deus. Então, é um “modelo de vida” para todos.

A imagem lembra também que aquela pessoa está no céu, isto é, na comunhão plena com o Senhor; ela goza da chamada “visão beatífica de Deus” e intercede por nós sem cessar, como reza uma das orações eucarísticas da Missa.

São Jerônimo dizia: “Se, aqui na Terra, os santos, em vida, rezavam e trabalhavam tanto por nós, quanto mais não o farão no céu, diante de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia que “ia passar o céu na terra”, isto é, intercedendo pelas pessoas.

O Catecismo da Igreja nos ensina o seguinte no §956: “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na Terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (LG 49).

A imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus; então, a veneração da imagem dá glória ao Senhor, mais que ao santo. São Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora dizia: “Salve, Maria!”. Um dia, depois de dizer essas palavras, Nossa Senhora lhe disse: “Salve, Bernardo!”

Podemos tocar e beijar as imagens como um gesto de amor, reverência e veneração, não de adoração. Não fazemos isso com a imagem de um ente querido falecido? Podemos admirar as imagens – por isso elas devem ser bem feitas, em clima de oração – e rezar diante delas, pedindo ao santo, ali representado, que interceda diante de Deus. É Ele quem faz o milagre, mas o pedido vem dos santos, como nas Bodas de Caná, onde Jesus fez a transformação de 600 litros de água em vinho, “porque Sua Mãe intercedeu”. Ainda não era a hora dos seus milagres!

A intercessão dos santos

A intercessão dos santos é algo maravilhoso. Quando nós precisamos de um favor de uma pessoa importante, mas não conseguimos chegar até ela, então, procuramos um mediador, um intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso pedido. E a pessoa importante a atende por ter intimidade com nosso intercessor. Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos intimidade com Ele como os santos que já estão na Sua glória; nossos pecados limitam nossa intimidade com o Pai; então, os santos nos ajudam. Mas, como eles podem ouvir todos os pedidos ao mesmo tempo sem que tenham a onisciência e a onipresença de Deus? É simples. Na vida eterna, já não há mais as realidades terrenas do tempo e espaço. A comunhão perfeita com Deus dá aos santos o conhecimento de nossas orações e pedidos e, na plenitude de Deus, e por meio d'Ele não há a dificuldade de atender a todos ao mesmo tempo, pois já não existe mais esse fator limitador. No Céu, a realidade é outra.

Alguns perguntam: mas os mortos não estão todos dormindo, aguardando a ressurreição? Não. Jesus contou o caso do pobre Lázaro, o qual já estava no seio de Abraão, vivo e salvo, e o rico que sofria as penas eternas. A alma não dorme. No livro de Macabeus (2Mac 15, 11-15) temos a narrativa de Judas Macabeus, que teve a visão do sacerdote Onias, já falecido, orando pelo povo judeu.

Por tudo isso, as imagens precisam ser bem feitas, mais parecidas possíveis com o santo. Não devemos fazer imagens mal feitas ou mal pintadas. Quando não há uma foto ou uma pintura de santos antigos, então é licito que artistas sugiram uma imagem que a Igreja abençoe.

Quando uma imagem que foi benzida se quebra, e não é possível restaurá-la, então deve ser enterrada, destruída ou colocada em um lugar onde não haja profanação dela. Se for de material combustível, pode ser queimada.

O Concílio Ecumênico de Nicéia, no ano 789, que aprovou o uso de imagens, disse:

“Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos padres e da tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.”

São João Damasceno, doutor da Igreja, dizia: "A beleza e a cor das imagens estimulam minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus."

Retirei do facebook - Fiéis Católicos

Você é cristão?


O Pastor Jeremiah Steepek (foto) se fantasiou de morador de rua e foi para a igreja de 10.000 membros onde ele estava para ser apresentado como pastor naquela manhã. Ele caminhou ao redor da sua futura congregação por 30 minutos enquanto as pessoas chegavam para o culto. Apenas 3 pessoas entre as 10.000 disseram Olá para ele. Ele pediu aos fiéis uns trocados para comprar comida e ninguém na igreja lhe deu nada. Ele entrou no santuário para se sentar na frente da igreja, mas os obreiros pediram que sentasse nos fundos. Ele cumprimentou as pessoas, que retrucaram com olhares e reprovação e desprezo.

Quando o culto terminou, os mais velhos subiram ao púlpito animados para apresentar o novo pastor da igreja para sua congregação. "Nós gostaríamos de apresentar-lhes o Pastor Jeremiah Steepek". A congregação olhou em volta aplaudindo com alegria e expectativa. O mendigo sentado nos fundos levantou-se e começou a andar pelo corredor. As palmas cessaram e todos os olhares pairaram sobre ele. Ele caminhou até o altar e pegou o microfone dos anciãos (que já sabiam de tudo), parou por um momento e recitou,

'Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde vós, os abençoados por meu Pai. Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo. Pois estava com fome, e destes-Me de comer; estava com sede, e destes-Me de beber; era estrangeiro, e recebestes-Me na vossa casa; estava sem roupa, e vestistes-Me; estava doente, e cuidastes de Mim; estava na prisão, e fostes visitar-Me". Então os justos perguntar-Lhe-ão: "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e te fomos visitar?"'

'Então o Rei responder-lhes-á: "Eu vos garanto: todas as vezes que fizestes isto a um dos menores dos meus irmãos, foi a Mim que o fizestes.'

Depois que ele recitou isso, olhou para a congregação e disse-lhes o que havia passado naquela manhã. Muitos começaram a chorar e muitos se curvaram de vergonha. Ele, então, disse: "Hoje eu vejo um grupo de pessoas, e não a igreja de Jesus Cristo. O mundo tem muita gente, mas tem poucos discípulos. Quando VOCÊ vai se tornar um discípulo?"

E assim ele dispensou a congregação até a próxima semana.

Ser cristão não é uma coisa que você diz que é.
Você precisa viver e compartilhar com o próximo.

Retirei do facebook - Celia Cambauva