quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Agradeça...


“Organize o seu pedido mentalmente. E vamos iniciar sua ação de graças. Agradeça ao seu cérebro e veja que notável: você tem um cérebro operante. Deus o conserve livre de abduções, colonizações e manipulações de segundos e terceiros!

Agradeça a sua respiração, pulmão, traqueia. Talvez, você não saiba o quanto vale esse tesouro. Ame o seu olfato e não meta seu nariz na vida alheia.

Agradeça a sua audição e ame suas orelhas. Você não sabe o que é perder esses tesouros. Caso tenha surdez, agradeça não precisar ouvir tantas asneiras.

Agradeça a sua visão, ainda que tenha restado só um pouquinho e ame seus olhos, porque eles não têm preço. Caso esteja cego, você não pode ver as coisas bonitas, mas agradeça ser poupado de ver tanta coisa feia.

Agradeça ao seu paladar, pois quando ficar velho as coisas já não terão o mesmo sabor. Agradeça agora e dê-se conta do valor desses tesouros. E poderíamos prosseguir até chegar aos seus pés.

Agradeça não somente o fato de ter o que comer, mastigar, engolir, digerir e eliminar o que não serve mais. Inclua quem plantou, carregou os fardos nas costas e os transportou até chegar a sua mesa. Se for você a plantar ou a carregar esses fardos, abençoe-os e agradeça às pessoas que vão consumir e possibilitar o seu próprio sustento.

O segredo de pedir está em ser grato de forma ampla e consciente. Quando enxergar todos os valores dos seus tesouros, em vez de pedir o que você quer, use sua imaginação, determinação, capacidade de trabalho e atração, bem como toda a sua fé. Imaginação para mentalizar o filme daquilo que você já vê consumado em sua vida e então, agradeça aos benefícios que virão e sequer foram materializados.

Esse negócio de pedir e, ao mesmo tempo, ser ingrato, não é seguro que você vá ser correspondido. E, se for, poderá não durar. Vamos, coragem, aprenda a ser grato, a agradecer tudo o que já tem de bom. E procure enxergar a grande teia da vida que te permite usufruir o que tantos carecem.” – Nilsa Alarcon e J. C. Alarcon

Fonte - facebook - HUMI

domingo, 7 de agosto de 2016

Santa Afra e suas companheiras - (7 de Agosto)


Afra era uma jovem pagã de costumes levianos, que vivia com sua mãe, Hilda, e três criadas: Digna, Eunômia e Eprepria. Orientada por sua mãe, Afra gostava de prestar culto e render homenagens a Vênus, uma das muitas deusas pagãs. Porém o que ela não poderia prever é que seria tocada pela fé cristã. Isso ocorreu quando descobriu que os dois desconhecidos que estavam hospedados em sua casa eram o bispo Narciso e seu diácono Félix.

Na época, ano 304, o imperador romano Diocleciano impunha uma severa perseguição aos cristãos. Esse foi o motivo que levou Narciso e Félix a fugir da fúria sangrenta que assolava a Espanha, indo parar em Augsburgo, na Baviera, Alemanha, quando foram acolhidos na residência de Afra, que, como sua mãe, nunca os tinha visto. Mas, na hora da refeição, à mesa, os dois começaram uma oração que chamou a atenção das duas e também das criadas ali presentes. Foi então que descobriram que os hóspedes eram cristãos e um deles era bispo da Igreja Católica.

Afra, a princípio, ficou confusa com os estrangeiros cristãos. Depois, mesmo sem conhecer o bispo Narciso, caiu aos seus pés e confessou sua vida de pecados. Ele, percebendo que Afra estava realmente arrependida e que sua alma clamava pelo perdão do Senhor, resolveu absolvê-la, desde que se convertesse e fosse batizada no cristianismo. Ela não só se converteu como ainda animou sua mãe e as outras companheiras para que fizessem o mesmo. Também decidiu ajudar Narciso e Félix a continuarem sua fuga, despistando os soldados do imperador.

Entretanto Afra foi traída e denunciada às autoridades pagãs. Presa, o perdão e a liberdade foram-lhe oferecidos, mas só se voltasse a reverenciar os falsos deuses. Afra negou-se e confirmou sua fé em Jesus Cristo. Foi levada para a ilha de Lesh, onde a despiram, amarraram num poste e depois queimaram viva.

O mesmo aconteceu, algum tempo, depois com as suas companheiras e sua mãe. Elas, que já se haviam convertido, tinham ido rezar junto à sepultura de Afra quando foram flagradas pelos soldados do imperador. Hilda, a exemplo de sua filha Afra, recusou-se a abandonar a fé cristã, sendo acompanhada na decisão também pelas três criadas.

Todas morreram queimadas vivas, ali mesmo, junto ao túmulo da mártir Afra.

Esta é uma das mais antigas tradições cristãs do povo alemão, que venera santa Afra como Padroeira da cidade de Augsburgo desde a Antigüidade, e que teve seu culto autorizado pela Igreja somente em 1064. A festa de santa Afra em Augsburgo acontece no dia 7 de agosto, embora, em algumas localidades, ocorra em outras datas.

Fonte: Comece o dia feliz - Paulinas

Oração: Senhor, por intercessão de Santa Afra, aumentai a minha fé. Peço-Vos o dom da oração para que, permanecendo em Vós, eu nunca me desvie do Vosso Caminho e da Vossa Verdade. Amém.