terça-feira, 6 de julho de 2021

Devoção das nove primeiras sextas-feiras ao Sagrado Coração de Jesus


A primeira sexta-feira do mês é dedicada à devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Conheça as Doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus feitas a Santa Margarida Maria Alacoque àqueles que dedicam as nove primeiras sextas-feiras ao seu Sagrado Coração.

Santa Margarida Maria Alacoque foi uma freira simples e humilde, que desde sua infância foi favorecida por extraordinárias aparições não só de Jesus, mas também da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do seu Anjo da guarda.

Durante uma das inúmeras revelações divinas que esta santa teve ao longo de sua vida, o Sagrado Coração de Jesus fez algumas promessas aos que lhe fossem devotos.

Para se obter essas graças prometidas pelo Sagrado Coração de Jesus os devotos devem:

  • comungar durante nove primeiras sextas-feiras consecutivas;
  • ter a intenção de honrar o Sagrado Coração de Jesus e alcançar a perseverança final;
  • e oferecer cada Comunhão como um ato de expiação pelas ofensas cometidas contra o Santíssimo Sacramento.

Conheça as doze promessas do Sagrado Coração de Jesus:

1ª Promessa

“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa

“Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa

“Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa

“Eu os consolarei em todas as suas aflições”;

5ª Promessa

“Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa

“Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa

“Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa

“As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa

“As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”;

10ª Promessa

“Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa

“As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”;

12ª Promessa

“A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Meu Sagrado Coração de Jesus, corro e venho a Vós, porque sois o meu único refúgio, o meu único consolo, a minha única certeza, a minha única e firme esperança. Vós sois o remédio infalível e seguro para todos os meus males, a esperança para as minhas misérias, o reparo das minhas faltas, a luz nas minhas dúvidas e agonias, o consolo do meu desamparo. Vós preencheis as minhas lacunas e sois a certeza nos meus pedidos. Vós sois a infalível e infinita Fonte de luz e força, de benção e de paz.

Estou seguro de que nunca, nunca vos cansareis de mim, de que nunca me abandonareis, de que nunca deixareis de me amar, ajudando-me e protegendo-me sempre, porque o amor de Vosso Coração por mim é infinito e absoluto.

Tende piedade de mim, Senhor, pela vossa grande misericórdia, e fazei comigo, de mim e para mim, tudo o quanto quiserdes, mantendo-me sempre e para sempre dentro de Vosso Coração de Amor. Abandono-me em Vós, Coração do meu Amor, com toda e a inteira confiança de que nunca me abandonareis, de que nunca estarei só.

Amém!

 

Fonte: https://templariodemaria.com/devocao-das-nove-primeiras-sextas-feiras-ao-sagrado-coracao-de-jesus/

 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Nossa Senhora Medianeira

 


Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças é a invocação da mediação de Maria Santíssima sobre os cristãos. Os cristãos sempre compreenderam, desde o início da Igreja, que Maria era medianeira, isto é, intercessora entre Deus e a humanidade.

A instituição da festa a Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças

No ano de 1921 o Papa Bento XV, instituiu a festa de Nossa Senhora, Medianeira de Todas as Graças. É a confiança da Igreja na mediação de Maria Santíssima junto a seu Filho Jesus Cristo Redentor, para todas as pessoas que a ela recorrem. Por isso essa devoção se difundiu rapidamente por todo o mundo.

Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, a  origem da invocação

É da maternidade espiritual de Maria Santíssima que vem a sua mediação universal, como sempre quis Jesus, pois Maria esteve com Ele em todos os lugares. Desde o nascimento, passando por Caná da Galiléia, por todas as andanças de Jesus, até chegar em Jerusalém para o seu Calvário, no seu sepultamento, e principalmente em sua Ascenção, no cenáculo com os apóstolos, aconselhando e estando firme desde o início da Igreja.

História de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças

A Veneração a Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, Mãe de Jesus, vem dos tempos do início do Cristianismo, pelo fato de Maria ter feito sempre a Vontade do Pai e de sempre ter acompanhado seu Filho Jesus.  De estar sempre com os apóstolos, como disse o próprio Jesus a João Eis ai tua Mãe.

Portando essa devoção teve inicio no próprio evangelho. Maria, no princípio, colaborou com o plano de Deus para a humanidade, na Encarnação de Jesus e no final, em sua Redenção. Presente na hora da morte de Jesus, ela foi o sustento que os Apóstolos necessitavam. Se tornando a Medianeira, a Mãe de todas as horas, desde o início da Igreja no Cenáculo, quando todos receberam o Espírito Santo.

Devoção a Nossa Senhora de Todas as Graças

O Papa Leão XIII disse: Era designo de Deus, que após ter Maria, servido de intermediária no mistério da Redenção, continuasse igualmente a ser intermediária das graças que esse mistério faria correr em todos os tempos. A sua festa é celebrada no dia 31 de maio.

Milagre de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças

A devoção a Nossa Senhora Medianeira, teve início no rio Grande do Sul. Em 1928, foi levada para o Seminário São José, na cidade de Santa Maria, através de uma imagem recebida por Frei Inácio Valle, vinda da Bélgica.

Dois anos depois, na iminência de uma luta armada entre os policiais e o exército na cidade de Santa Maria, um grupo de romeiros foi até o seminário São José para rezar e pedir a mediação de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, para intervir no conflito e impedir a guerra.

O pedido foi atendido, a demanda foi resolvida sem confronto. A partir desse acontecimento, o povo passou a fazer uma romaria todos os anos ao Seminário de São José para agradecer o feito, e sempre pedir novas graças.

Oração a Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças

Agradeço-vos, meu Deus, o novo dia que para mim desponta.

Pelas mãos de Maria, Medianeira de todas as Graças, minha Mãe do Céu, aceitai as minhas alegrias e dores, minhas esperanças e desenganos, minhas folgas e meu trabalho, em remissão de meus pecados, para a felicidade do meu próximo e pelas almas do purgatório.

Fazei Senhor, que aumente em minha alma, o amor de Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a mim mesmo.

Faço a intenção de lucrar todas as Indulgências aplicadas a meus atos de piedade nesse dia, a fim de que a sinceridade e a bondade de meu coração, caracterizem todos os meus pensamentos, todas as minhas palavras e todas as minhas obras. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém. Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças, Rogai por nós que recorremos a vós.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-nossa-senhora-medianeira/47/102/

10 coisas que talvez não saiba sobre o Santo Cura d’Ars

 


“Se fosse sacerdote, gostaria de conquistar muitas almas”, disse certa vez a sua mãe São João Maria Vianney, também conhecido como o Santo Cura d’Ars, cuja festa é celebrada neste dia 4 de agosto.

A seguir, 10 coisas que talvez não sabia sobre este sacerdote diocesano, membro da Ordem Terceira Franciscana e padroeiro dos párocos.

1. Sua primeira comunhão foi em meio a dificuldades

A Revolução Francesa trouxe perseguição contra os sacerdotes e mesmo depois dela precisavam se disfarçar para passar incógnitos. Quando o jovem João recebeu a primeira comunhão, levaram carrinhos de feno, colocaram-nos em frente às janelas da casa de sua mãe e começaram a descarregar o material durante a cerimônia para evitar problemas com as autoridades.

O santo sempre recordou este dia, quando derramou lágrimas de alegria ao receber o Senhor e guardou como um tesouro o terço que sua mãe lhe deu naquela ocasião.

2. Quase saiu da escola de seminaristas

Quando a Igreja obteve um pouco de liberdade na França, Pe.Balley, pároco de Ecculy, abriu uma pequena escola para jovens com inquietudes vocacionais. João conseguiu ingressar, mas por sua dificuldade para os estudos, esteve a ponto de renunciar. O sacerdote sugeriu que ele fizesse uma pequena peregrinação ao Santuário de São Francisco de Regis e regressou renovado.

3. Desertou do exército

Napoleão queria conquistar toda a Europa e João foi chamado ao exército, porque não aparecia na relação de nenhum seminário. Ficou gravemente doente e, quando recuperou a saúde, foi em busca de seu regimento que já tinha marchado, mas no caminho voltou a ficar doente. Buscou refúgio por vários dias e percebeu que, sem querer, tinha se tornado um desertor.

Buscou um major que escondia desertores e este o aconselhou a ficar na casa de alguém de sua família. Adotou o nome de Jerome Vincent e, com este nome, conseguiu inclusive abrir uma escola para as crianças da vila. Mais tarde, um decreto imperial concedeu anistia aos desertores.

4. Expulsaram-no do seminário

João conseguiu ingressar no Seminário Maior de Lyon, mas por seu conhecimento insuficiente do latim, não entendia nem podia responder aos formadores. Pediram-lhe que saísse, o que lhe causou uma imensa dor e desânimo, mas o Pe. Balley novamente o ajudou e seguiu os estudos em privado em Ecculy, perto de Lyon. Suas qualidades morais superaram qualquer deficiência acadêmica.

5. Seu mestre foi o seu primeiro penitente

Uma vez ordenado sacerdote, foi enviado para ajudar Pe. Balley, mas as autoridades diocesanas não lhe deram permissão para atender confissões. Pe. Balley intercedeu e foi ele mesmo o primeiro a se confessar com São João Maria Vianney. Tempos depois, Pe.Balley morreu nos braços do santo, que sofreu como se tivesse perdido seu pai.

6. Teve uma profecia em Ars

As autoridades eclesiásticas o enviaram para o pequeno povoado de Ars, porque pensavam que com suas limitações intelectuais não poderia servir em uma comunidade grande. Ao chegar, fez uma profecia: “A paróquia não será capaz de conter as multidões que virão aqui”.

Aos poucos, foi ganhando o amor do povo e ensinou-lhes o amor pela Eucaristia, sendo sua festa favorita Corpus Christi.

Quando o Papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição, o santo pediu aos fiéis que iluminassem suas casas de noite e os sinos do templo ressoaram por horas. As pessoas dos povoados próximos, ao ver o clarão, pensaram que o povoado estava pegando fogo e foram apagar o suposto incêndio.

7. Tinha uma profunda devoção a Santa Filomena

São João tinha uma profunda devoção a Santa Filomena, uma jovem mártir dos primeiros séculos do cristianismo, a quem chamava de sua “agente com Deus”. Construiu uma capela em sua honra e um santuário. Certo dia, ficou gravemente doente e prometeu oferecer 100 Missas em honra a Santa Filomena.

Quando a primeira Missa estava sendo oferecida, entrou em êxtase e escutaram-no murmurar várias vezes “Filomena”. Ao voltar em si, exclamou que estava curado e atribuiu à santa.

8. A tentação era recorrente em sua vida

O Cura d’Ars sofreu a tentação de desejar a solidão e se sentia incapaz para o serviço que oferecia na cidade. Em uma oportunidade, pediu ao seu Bispo para deixa-lo renunciar e chegou a ir do povoado em três ocasiões, mas sempre regressou.

9.Lutou pacientemente contra o demônio

O demônio sempre molestava o Santo Cura d’Ars com ruídos estranhos e fortes durante as noites. Sua intenção era esgotá-lo para que não tivesse forças para atender confissões ou celebrar a Eucaristia. Certo dia, quando o santo estava se preparando para a Santa Missa, o maligno incendiou sua cama.

São João, sabendo que o inimigo queria deter o ofício divino, deu as chaves do quarto aos que iam apagar o fogo e prosseguiu. “Esse vilão do demônio, não podendo pegar o pássaro, queima a sua gaiola”, foi a única coisa que disse. Muito tempo depois, o Senhor premiou o santo com um extraordinário poder de expulsar os demônios das pessoas possuídas.

10. Nunca foi nomeado pároco

Todos conhecem São João Maria Vianney com o título de Cura d’Ars. “Pouco importa a opinião de algum canonista exigente que dirá, a nosso ver com razão, que o santo não chegou a ser juridicamente verdadeiro pároco de Ars, nem mesmo na última fase de sua vida, quando Ars ganhou consideração canônica”, segundo explica Lamberto de Echeverría, autor do livro ‘El Santo Cura de Ars’ (O Santo Cura d’Ars).

O Bispos de Belley só lhe concedeu o título de cônego, mas “o fato real é que ele consagrou praticamente toda a sua vida sacerdotal à santificação das almas do minúsculo povoado de Ars e que, dessa forma, uniu para sempre seu nome e a fama de sua santidade ao povoadozinho”.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/10-coisas-que-talvez-nao-saiba-sobre-o-santo-cura-dars-52325