sexta-feira, 24 de junho de 2011

A origem do feriado de Corpus Christi



A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.

A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.

A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.

O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.

No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

Reflexões

Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, “que possui o valor do próprio Deus”, a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens …. de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.

Ao contrário do que se imagina, a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho. Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: “Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida”. Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus; todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: “Quereis vós também retirar-vos?”. No que São Pedro respondeu: “A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna” (Cf. Jo 6, 52 – 68). Portanto, é absolutamente claro que: “Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d’Ele”, assim como “A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo” (Livro Oriente)

Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer “Meu Senhor e meu Deus”, certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!” (Jo 21, 29)


Fonte: http://www.melhoramiga.com.br/2011/06/a-origem-do-feriado-de-corpus-christi/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ter medo de Deus-Pai?



Por que temer Deus se podemos amá-lo?

Não me sinto hipócrita ao dizer tais palavras, mas reconheço a importância que Ele tem!

DEUS é Pai misericordioso, não um Senhor Carrasco pronto pra lhe jogar no Inferno, como andam "pregando" por aí....
Somos nós quem fazemos nosso inferno...

O SER Deus é uma Grande Luz! Uma Grande Força!

Olhe para o alto e ao seu redor! Veja...

O Sol...

A Lua...

O Céu, núvens, estrelas...

Veja Deus!

O Pai...

A MÃE!!!

Não tenha medo!

Não tenha medo do Pecado, não tenha medo de errar...O Medo de errar é a porta que nos tranca no Castelo de mediocridade!

NÃO TENHA MEDO DE DEUS!

Verdade, não podemos ter medo de Deus.. mais sim do pecado.. Porque o pecado nós faz distantes de Deus. E Deus AMA o pecador e abomina o pecado!!!

Deus abençoe a Todos..

quinta-feira, 2 de junho de 2011

POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO?



O LENÇO DOBRADO (João 20:7)

Por que Jesus dobrou o lenço que cobria Sua cabeça no sepulcro depois de Sua ressurreição?

Muitas pessoas nunca haviam detido a atenção a esse detalhe, inclusive eu...

Em João 20:7 - diz que o lenço que fora colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado, como os lençóis no túmulo.

A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos dizer que o lenço foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido removida. Ela correu ao encontro de Simão Pedro e o outro discípulo... aquele que Jesus tanto amara (João) e disse-lhe ela:

- "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo. Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto que o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em outro lado.

Isto é importante? Definitivamente sim! Isto é significante? Certamente que sim!

Para poder entender a significância do 'lenço dobrado' se faz necessário que entendamos um pouco a respeito da tradição hebráica daquela época:

O lenço dobrado tem a ver com o "amo e o servo", e todo menino judeu conhece a tradição.

Quando o servo colocava a mesa de jantar para o seu amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu amo desejava. A mesa era colocada perfeitamente e o servo esperava, fora da visão do amo, até que o mesmo terminasse a refeição. O servo não podia se atrever a tocar na mesa antes que o amo tivesse terminado a sua refeição. Então, diz a tradição que ao terminar a refeição, o amo se levantava, limpava os dedos, a boca e sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".

No entanto, se o amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o servo jamais ousaria tocar na mesa porque o lenço dobrado queria dizer: "Eu voltarei!"