quarta-feira, 1 de setembro de 2010

São Longuinho


São Longino ou Longuinho, como é popularmente conhecido, é um santo da Igreja Católica. Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo e, acredita-se, que tenha sido o centurião na crucificação, que reconheceu Cristo como “o filho de Deus” .
Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo, também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que “perfurou Jesus com uma lança”, provavelmente pelo fato do nome ser derivado do grego e significar “uma lança”.
De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao por do sol iniciar-se o Shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte. Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados (São Longino), no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lança, como forma de certificação do óbito. O líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular. Assim o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesarea e a Capadócia, atual Turquia.
São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã teve seus dentes arrancados e sua língua cortada.
Na tradição popular é invocado para encontrar objetos perdidos. Sua festa é comemorada no Brasil no dia 15 de Março.
Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança. Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino.
Há uma crença popular no Brasil, de que São Longuinho acha objetos perdidos. É só repetir:
São Longuinho, São Longuinho, se eu achar (nome do objeto perdido) dou três pulinhos e três gritinhos (Achei, São Longuinho. Achei, São Longuinho. Achei, São Longuinho.)

São Raimundo Nonato, Confessor


31 de agosto
Ingressou, com 24 anos, na Ordem dos Mercedários, destinado ao resgate de cativos. Ofereceu voluntariamente para ficar escravo entre os mouros, a fim de permitir a libertação de um católico que estava periclitando na fé. Visava também exercer seus ministérios entre os demais pobres cativos e mais ainda, pregar a Religião católica aos próprios maometanos. Para impedi-lo de pregar, os mouros lhe furaram os lábios com um ferro quente, e mantinham sua boca fechada com um cadeado. Passou oito meses prisioneiro, sofrendo atrozmente. Depois de libertado, foi nomeado Cardeal, em reconhecimento pelos seus méritos. Faleceu com apenas 36 anos. Recebeu o nome de Nonato (do latim nom natus, isto é, não nascido) porque sua mãe morreu antes de dá-lo à luz e ele precisou ser extraído do corpo já inerte da mãe. É por isso invocado como padroeiro das parturientes e das parteiras.
(Fonte: "Cada dia tem seu Santo", de A. de França Andrade - Artpress)

Santa Beatriz da Silva e Menezes, Virgem


1 de setembro
Pertencia à mais alta nobreza de Portugal, sendo aparentada com a própria Família Real. Ainda Jovem, acompanhou como dama de honra sua prima D. Isabel, infanta portuguesa que partiu para Castela a fim de se casar com o rei daquela nação. Na Corte Castelhana, a beleza deslumbrante de Beatriz logo atraiu para ela todas as atenções, e a nova rainha, enciumada, concebeu o próposito de matá-la. Para isso prendeu-a numa arca sem ventilação. Dias depois, abriu a arca esperando encontrar um cadáver, mas achou Santa Beatriz viva e em perfeita saúde. A Santissíma Virgem lhe aparecera durante a prisão e lhe fizera companhia, preservando miraculosamente sua vida e incumbindo-a de fundar uma Ordem religiosa destinada a cultuar a Imaculada conceição. Beatriz retirou-se para um convento dominicano, em toledo, e ali viveu mais de 30 anos, não como religiosa, mas como pensionista, à espera da hora em pudesse realizar a fundação. Já idosa, recebeu certo dia a visita da rainha Isabel, a católica, filha daquela que tentará matá-la. Auxiliada por Isabel, fundou a Ordem das concepcionistas. Desde que se afastou da corte, Beatriz havia adotado o costume de conservar sempre o rosto velado, para evitar que sua beleza fosse ocasião de pecado. No leito de morte, quando lhe foi ministrada a santa Unção, descobriram-lhe o rosto e para grande surpresa, constatou-se que ela, embora tivesse mais de 60 anos de idade, tinha conservado a mesma fisionomia de jovem. Deus quis, por esse milagre, mostrar como lhe era agradável a elibidada pureza de Santa Beatriz.

(Fonte: "Cada dia tem seu Santo", de A. de França Andrade - Artpress)
Oração:
Lembrai-vos ó Santa Beatriz da Silva, das muitas angústias e tribulações pelas quais passastes nesta vida e intercedei por nós.
Ó Santa Beatriz, virgem singularmente amada de Maria Imaculada, alcançai-nos a pureza da alma e do corpo, com a graça que ardentemente vos suplicamos.
Amém.