terça-feira, 30 de março de 2021

Os 7 Pai-Nossos de Santa Brígida

 


Pai Nosso 1 - “Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino coração de Jesus, eu Vos ofereço a primeira ferida, as primeiras dores e o primeiro derramamento de sangue de Jesus, como reparação dos meus pecados e dos de todas as pessoas durante a juventude, como prevenção contra os primeiros pecados mortais, principalmente entre os meus parentes.”

Pai Nosso 2 - “Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino coração de Jesus, eu Vos ofereço os terríveis sofrimentos de Jesus no jardim das oliveiras e cada gota do suor de sangue, como reparação dos meus pecados de coração e dos de todas as pessoas como prevenção contra tais pecados e pelo aumento do amor a Deus e ao próximo.”

Pai Nosso 3 - “Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino coração de Jesus, eu Vos ofereço os milhares de feridas, as dores cruéis e o preciosíssimo sangue de Jesus derramado na flagelação, como reparação dos meus pecados da carne e dos de todas as pessoas, como prevenção contra tais pecados, e para a conservação da pureza, principalmente nos meus parentes.”

Pai Nosso 4 – “Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino coração de Jesus, eu Vos ofereço as feridas, as dores e o preciosíssimo sangue da sagrada cabeça de Jesus, derramado na coroação de espinhos, como reparação dos meus pecados de pensamentos e dos de todas as pessoas, como prevenção contra tais pecados e pela expansão do reino de Cristo sobre a terra.”

Pai Nosso 5 - “Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino coração de Jesus, eu Vos ofereço os sofrimentos de Jesus na via-sacra, em particular na santa chaga do ombro e o preciosíssimo sangue da mesma, para aliviar o peso da cruz, como reparação da minha revolta e da de todas as pessoas contra a cruz, do meu resmungar contra as determinações da vossa santa vontade e de todos os outros pecados de língua, como prevenção contra tais pecados, e para obter o verdadeiro amor à santa cruz.”

Pai Nosso 6 - “Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino coração de Jesus, eu Vos ofereço o vosso divino filho cravado na cruz, a sua elevação na cruz, as suas chagas nas mãos e pés e as três torrentes do santo sangue que delas derramaram por nós, sua extrema pobreza, sua perfeita obediência, todos os seus tormentos do corpo e da alma, a sua morte preciosa e a inerente renovação dela, em todas as santas missas da terra inteira, como reparação de todas as transgressões dos santos votos e regras das ordens e congregações, dos meus pecados e dos do mundo inteiro, em favor dos doentes e dos moribundos, para obter santos sacerdotes e leigos, nas intenções do santo padre, para a restauração das famílias cristãs, para a fortaleza da fé, pela nossa pátria e pela união dos povos em cristo e a sua igreja, pelos países onde os cristãos estão em minoria, como também pela diáspora.”

Pai Nosso 7 - “Pai eterno, dignai-vos aceitar para as necessidades da santa igreja, e como reparação dos pecados de todas as pessoas, o preciosíssimo sangue e água que emanaram da chaga do divino coração de Jesus, e sede para todos nós clemente e misericordioso. Sangue de Cristo, último e preciosíssimo tesouro do seu sagrado coração, purificai-me de todas as culpas, minhas e alheias. Água do lado de cristo, purificai-me de todos os castigos do pecado, e apagai a chama do purgatório para mim e para todas as almas santas. Amém”.

Fonte: https://www.iquilibrio.com/blog/espiritualidade/cristianismo/santa-brigida/

Oração e Terço de cura do Covid a São Rafael Arcanjo


Oh, bondoso São Rafael Arcanjo, nós te invocamos como patrono daqueles que foram atingidos pela doença ou enfermidade corporal.

Tu preparaste o remédio que curou a cegueira de Tobit e seu nome significa “O Senhor Cura”.

Dirigimo-nos a ti, implorando teu auxílio divino pela cura desta doença, o coronavírus.

Se for da vontade de Deus, cura nossa enfermidade (ou a enfermidade do(a)_________) ou, pelo menos, concede-nos a graça e a força de que necessitamos para poder suportá-la com paciência, oferecendo-a pelo perdão dos nossos pecados e pela salvação de nossas almas.

Ensina-nos a unir nossos sofrimentos com os de Jesus e Maria e a buscar a graça de Deus na oração e na comunhão.

Queremos imitar-te em tua ânsia de fazer a vontade de Deus em todas as coisas.

Como o jovem Tobias, escolhemos-te como nosso companheiro na viagem através deste vale de lágrimas. Queremos seguir tuas inspirações em cada passo do caminho, para que possamos chegar ao fim desta viagem sob a tua proteção constante e na graça de Deus.

Arcanjo São Rafael Bendito, tu que te revelaste a ti mesmo como o assistente divino do Trono de Deus, venha às nossas vidas e ajudar-nos neste momento de prova.

Conceda-nos a graça e a bênção de Deus e o favor que te pedimos por tua poderosa intercessão.

Grande Médico de Deus cura-nos como fizeste com Tobit, se esta for a vontade do Criador.

São Rafael, Recurso de Deus, Anjo da Saúde, Medicina de Deus, rogai por nós.

Amém.

Fonte: http://pastoraldasauderio.com.br/oracao-a-sao-rafael-arcanjo/

Terço de São Rafael Arcanjo pela cura da Covid

 Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Creio / Pai-Nosso/ 3 Aves-Maria/ Glória ao Pai

Nossa Senhora Rainha dos Anjos, rogai por nós!

 

Nas contas maiores

- São Rafael, médico de Deus. Intercedei pela cura do(a)_________ (ou pela minha cura). Pai Nosso ….

E nas contas da Ave Maria diga: São Rafael, médico de Deus. Intercedei pela cura do(a)_______ ou pela minha cura.

Ao terminar cada parte do terço reza-se:

- Nossa Senhora, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo de Deus como era no princípio, agora e sempre! Amém.

- Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente aquelas que mais precisarem.

- Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos à Vós e por todos que ainda não recorrem a Vós, especialmente pelos inimigos da Santa Igreja.


Após terminar todo o terço reza-se

- Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.

Rogai por nós, santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

 

Oremos: São Rafael Arcanjo, derramai vossos raios curativos sobre nós, em especial sobre (mim ou sobre o(a) _____________), dando a saúde e a cura em nome de Jesus. Guardai também o nosso corpo e nossa mente livrando-nos de todas as doenças. Expandi vossa beleza curativa em nosso lar e todos os nossos familiares, no nosso trabalho e nas pessoas com quem convivemos diariamente. Transformai nossa alma e nosso ser para que possamos sempre refletir a luz de Cristo. Amém!

Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.


segunda-feira, 22 de março de 2021

A morte sublime de São José

 


“Eis chegado para São José o momento de deixar esta vida. O Anjo do Senhor lhe apareceu e anunciou ter chegado a hora de abandonar o mundo e ir repousar com seus pais. Sabendo estar próximo o seu último dia, quis ele visitar, pela última vez, o Templo de Jerusalém, e lá pediu ao Senhor que o ajudasse na hora derradeira.

Voltou a Nazaré e, sentindo-se mal, recolheu-se ao leito, agravando-se em breve o seu estado. Entre Jesus e Maria, que o assistiam com carinho, expirou suavemente, abrasado no Divino Amor.

Oh, morte bem-aventurada! Como não havia de ser doce e abrasada no Divino Amor a morte daquele que expirou nos braços de Deus e da Mãe de Deus?

Jesus e Maria fecharam os olhos de São José.

E como não havia de chorar Aquele mesmo Jesus que choraria sobre a sepultura de Lázaro? ‘Vede como ele o amava!’, disseram os judeus. São José não era tão só um amigo, mas um pai querido e santíssimo para Jesus”.

Da obra “ Summa de donis S. Joseph”, de Isidoro de Isolanis.

Fonte: Facebook - Família Católica Apostólica Romana

terça-feira, 16 de março de 2021

O perfeito amor de São Francisco ao crucificado

 

No dia 17 de setembro celebra-se a festa da impressão das chagas de São Francisco de Assis. Os estigmas que Francisco recebeu em 1224, no Monte Alverne, após uma visão do Cristo crucificado em forma de Serafim alado, são sinais visíveis de sua semelhança à humanidade de Cristo, nos seus três modos: na vida, na paixão e na ressurreição.

Francisco encontrou-se pela primeira vez com o Crucificado na pequena Igreja de São Damião. Num certo dia, conduzido pelo Espírito, entrou nessa Igreja e prostrou-se diante da imagem do Cristo crucificado que, movendo de forma inaudita os seus lábios, disse: “Francisco, vai e restaura minha casa que, como vês, está toda destruída” (2Cel 10,5). E, conta-nos Celano, que Francisco sentiu desde então uma inefável mudança em si mesmo, pois são impressos mais profundamente no seu coração, embora ainda não na carne, os estigmas da venerável paixão.

No entanto, foi ao ouvir o Evangelho acerca da missão dos apóstolos (Mt 10, 7-13), que Francisco compreendeu o real significado da voz do Crucificado, e imediatamente exclamou: “É isto que eu quero, é isto que eu procuro, é isto que eu desejo fazer do íntimo do coração” (1Cel 8,22). Assim, sob o toque ou o apelo de uma afeição, começou devotadamente a colocar em prática o que ouvira, isto é, distribuiu aos pobres todos os seus bens materiais, bem como renegou-se a si mesmo para que, exterior e interiormente livre, pudesse ir pelo mundo e anunciar aos homens a paz, a penitência e, enfim, o amor não amado de Deus.

Francisco, por inspiração divina, abraçou pobre e humildemente a cruz de Jesus e deixou-se impregnar, arrebatar e transformar totalmente pelo espírito de abnegação divina. Isso quer dizer que a imitação de Cristo, por parte de Francisco, não é mera repetição mecânica dos gestos exteriores de Jesus, mas é manifestação de sua profunda sintonia com a experiência originária de Jesus Cristo: o Reino de Deus. Somente quem possui o Espírito do Senhor pode observar “com simplicidade e pureza” a Regra e o Testamento de São Francisco e realizar em si mesmo as santas operações do Senhor.

Na Terceira consideração dos sacrossantos estigmas considera-se que, aproximando-se a festa da Santa Cruz no mês de setembro, o pai Francisco, na hora do alvorecer, se pôs em oração, diante da saída de sua cela, e entre lágrimas orava desta forma: “Ó Senhor meu Jesus Cristo, duas graças te peço que me faças antes que eu morra: a primeira é que em vida eu sinta na alma e no corpo, quanto for possível, aquelas dores que tu, doce Jesus, suportaste na hora da tua acerbíssima paixão; a segunda é que eu sinta no meu coração, quanto for possível, aquele excessivo amor do qual tu, Filho de Deus, estavas inflamado para voluntariamente suportar uma tal paixão por nós pecadores”.

E, relata Boaventura que, enquanto Francisco rezava, “viu um Serafim que tinha seis asas (cf. Is 6,2) tão inflamadas quão esplêndidas a descer da sublimidade dos céus. E […] apareceu entre as asas a imagem de um homem crucificado que tinha as mãos em forma de cruz e os pés estendidos e pregados na cruz. […] Imediatamente começaram a aparecer nas mãos e nos pés dele os sinais dos cravos” (LM 13,3). Assim, Francisco transformara-se todo na semelhança de Cristo crucificado (cf LM 13,5). Pois, de fato, trazia Jesus no coração, na boca, nos ouvidos, nos olhos, nas mãos, nos sentimentos e em todos os demais membros (cf. I Cel 9,115), e consequentemente podia exclamar com o apóstolo Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

O Pobre de Assis, no seguimento de Jesus Cristo, perdeu a sua própria vida, mas recuperou-a inteiramente em Deus, de acordo com a palavra do Evangelho: “Quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la” (Mt 12,25). Todavia, Francisco não somente reencontrou a si mesmo em Deus, como filho de Deus, mas a todos os seres do universo. O Cânticodas Criaturas, que compôs pouco antes de sua morte corporal, é expressão jubilosa dessa intensa experiência eco-espiritual: “Louvado sejas meu Senhor, com todas as tuas criaturas”.

O pai Francisco tornou-se assim um mestre na sequella Iesu. De imediato despertou o fascínio de muitas pessoas e atraiu muitos discípulos e discípulas, entre as quais, Santa Clara.

A impressão das chagas

Há cerca de 18 anos que São Francisco levava uma vida de heroica pobreza, quando Frei Elias, seu vigário no governo dos Frades Menores, teve uma revelação: o Santo não passaria mais de dois anos aqui na Terra. Seguindo a ordem recebida, Elias transmitiu a São Francisco a comunicação celeste.

O Santo não temia a morte. Tinha cortado, pelo seu despojamento total, os vínculos que o ligavam à terra; tinha, a exemplo do Apóstolo, conquistado o domínio sobre o seu corpo: a sua alma devia desprender-se sem dilaceramentos do seu invólucro físico.

Se não tremia perante a aproximação do momento fatal, queria pelo menos preparar-se para comparecer diante do Soberano Juiz. Partiu, pois, rumo à solidão, para se recolher por algum tempo.

Durante o verão de 1.224 esteve no pequeno convento de Alverne. Era uma clausura rústica, construída precariamente no cimo de uma montanha escarpada. As grutas abertas nas rochas, os bosques povoados de pássaros, o afastamento dos centros habitados tornavam o sítio encantador e particularmente propício aos exercícios da contemplação.

O Santo amava esta morada que outrora lhe tinha sido dada pelo Conde Orlando, senhor de Chiusi. Logo que chegou ao lugar do seu retiro, Francisco iniciou um jejum de 40 dias em honra de São Miguel.  Consagrava o tempo à oração, que lhe propiciava delícias que nunca lhe pareceram tão saborosas.

Suplicou ao Senhor  que lhe desse a conhecer as obras às quais deveria consagrar os últimos dias da vida. Como resposta, Deus cumulou-o com abundância de suavidades interiores. Então o Santo recorreu ao seu procedimento habitual: abriu o Evangelho ao acaso, por diversas vezes, esperando encontrar ali uma indicação.

Por diversas vezes caiu no relato da Paixão. Esta coincidência surpreendeu-o: concluiu que o Salvador queria uni-lo mais intimamente aos seus sofrimentos.

Os calores estivais declinavam; o Alverne já se revestia com os esplendores do outono. Debaixo das grandes árvores, cuja folhagem se tornava dourada, Francisco pensava na adorável imolação de Cristo, quando subitamente lhe apareceu um Serafim resplandecente de luz. O Anjo aparentava uma semelhança admirável como Salvador pregado no patíbulo.

O Santo reconheceu estupefato os traços do divino Crucificado; a sua alma inflamou-se com amor tão ardente e tão doloroso, que o seu débil corpo não aguentou: caiu em profundo arrebatamento.

Que aconteceu durante este êxtase? Os mistérios de amor não se divulgam: São Francisco guardou ciosamente este segredo. Confessou, no entanto, que recebera nessa altura revelações sublimes, mas nunca quis comunicá-las.

Quando a visão se desvaneceu, uma transformação tinha-se operado nele: na sua carne  estavam gravados os sagrados estigmas da Paixão.

Grandes feridas lhe rasgavam as mãos e os pés: nas cicatrizes percebiam-se nitidamente as cabeças negras dos pregos. Uma chaga mais larga abria o seu costado e deixava filtrar algumas gotas de sangue. Francisco tornara-se um crucificado vivo.

Um prodígio assim não podia passar inadvertidamente. Apesar de todos os esforços para afastar as curiosidades indiscretas, o Santo não conseguiu esconder inteiramente os estigmas. O seu prestígio, já tão grande, aumentou ainda mais: a sua vida terminava numa espécie de apoteose.

O Serafim que imprimira no seu corpo as chagas de Cristo, também as enterrara no seu coração. A partir daquele dia, Francisco não fez mais do que esmorecer lentamente no duplo martírio da dor e do amor.

Ainda percorria penosamente os caminhos da Úmbria, a pregar menos pela palavra do que pelo exemplo. Deixava, ao caminhar, irradiar da sua alma o imenso amor pelo divino Mestre; manifestava-o em termos tão veementes, que sentia por vezes a necessidade de se desculpar.

 

“Não fostes Vós  que nos destes – dizia ele ao Salvador – o exemplo desta sublime loucura? Vós vos lançastes á procura da ovelha desgarrada; caminhastes como um escravo, como um homem inebriado de amor”.

Para adornar sua coroa, Deus mandava-lhe as últimas provações. O Santo notava que alguns religiosos, embora poucos, desejavam restringir a pobreza da Ordem: previa que os seus filhos atravessariam, depois da sua morte, uma crise perigosa.

A esta tristeza acrescentava-se o peso da doença. A saúde declinava, a vista apagava-se; os remédios mais fortes só lhe davam umas melhoras precárias.

São Francisco mantinha, apesar das dores, uma alegria apaziguadora. Mas o seu espírito desprendia-se cada vez mais das preocupações terrenas; o seu recolhimento tornava-se mais profundo. Os que estavam à sua volta percebiam a aproximação da hora da recompensa.

Fonte: http://igrejadoscapuchinhos.org.br/o-perfeito-amor-de-sao-francisco-ao-crucificado/ 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Santa Lutgarda - Festejada 16 de junho

 


Nasceu em Tongres, Holanda, em 1182. Aos doze anos de idade foi recomendada às monjas beneditinas do Convento de Santa Catarina, próximo de Saint-Trond, não por piedade, mas porque o dinheiro para seu dote matrimonial havia sido perdido por seu pai. Era o costume da época.

Lutgarda era bonita e gostava de divertir-se sadiamente e de vestir-se bem. Não aparentava ter vocação religiosa; vivia no convento como uma espécie de pensionista, livre para entrar e sair.

Um dia, porém, enquanto conversava com umas pessoas amigas, teve uma visão de Nosso Senhor Jesus Cristo que lhe mostrava suas feridas e lhe pedia que amasse somente a Ele. Lutgarda naquele dia descobriu o amor de Jesus e o aceitou no mesmo instante como seu Prometido. Desde aquele momento sua vida mudou. Algumas monjas, que observaram a mudança em Lutgarda, vaticinaram que aquilo não duraria. Enganaram-se, pois seu amor por Jesus crescia.

Ao rezar, Lutgarda O via com seus olhos corporais, falava com Ele de forma familiar. Quando a chamavam para algum serviço ela dizia a Jesus: "Espere-me aqui, meu Senhor; voltarei logo que termine esta tarefa". Teve também visões de Santa Catarina, a padroeira de seu convento, e de São João Evangelista.  Às vezes durante seus êxtases erguia-se um palmo do solo ou sua cabeça irradiava luz.

Participava misticamente dos sofrimentos de Jesus quando meditava sobre a Paixão. Nessas ocasiões apareciam em sua fronte e em seus cabelos minúsculas gotas de sangue. Seu amor se estendia a todos de maneira que sentia como próprias as dores e penúrias alheias.

Depois de doze anos no Convento de Santa Catarina, sentiu-se inspirada a abraçar a regra cisterciense que é mais estrita. Seguindo o conselho de sua amiga Santa Cristina, que era do seu convento, ingressou no Convento Cisterciense de Aywières. Ali só se falava o francês, idioma que ela desconhecia, mas era para ela uma forma de maior desapego do mundo.

Certa ocasião, quando rezava oferecendo veementemente sua vida ao Senhor, arrebentou-se uma veia que lhe causou uma forte hemorragia. Foi-lhe revelado que no Céu aquilo fora aceito como um martírio.

Tinha o dom de cura de enfermos, de profetizar, de entender as Sagradas Escrituras, de consolar espiritualmente. Segundo a Beata Maria de Oignies, Lutgarda é uma intercessora sem igual para os pecadores e as almas do purgatório.

Visões do Sagrado Coração de Jesus

Em uma ocasião, Nosso Senhor lhe perguntou que presente ela desejava. Ela respondeu: "Quero Teu Coração", ao que Jesus respondeu: "Eu quero teu coração". Aconteceu então algo sem precedentes conhecidos: Nosso Senhor misticamente trocou corações com Lutgarda.

Onze anos antes de morrer Santa Lutgarda perdeu a visão, fato que recebeu com gozo, como uma graça para desprender-se mais de tudo. Mesmo cega jejuava severamente. O Senhor lhe apareceu para anunciar sua morte e as três coisas que devia fazer para preparar-se:

1 - dar graças a Deus sem cessar pelos bens recebidos;

2 - rezar com a mesma insistência pela conversão dos pecadores;

3 - em tudo confiar unicamente em Deus.

Sua morte ocorreu na noite do sábado posterior à Festa da Santíssima Trindade, precisamente quando começava o oficio noturno do domingo. Era o dia 16 de junho de 1246.

Foi beatificada e o seu túmulo, no coro de Aywières, foi objeto de grande devoção.

No dia 4 de dezembro de 1796, para escapar às conseqüências da Revolução Francesa, a comunidade de refugiou em Ittre com as relíquias da Santa, exumada no século XVI.

Em 1870 os preciosos despojos tornaram-se propriedade da igreja paroquial e, sete anos depois, passaram para Bas-Ittre.

Fonte: http://heroinasdacristandade.blogspot.com/2011/06/santa-lutgarda-mistica-cisterciense-de.html
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Conheça a incrível história do Papa que pediu ajuda a uma santa para tirá-lo do purgatório

Com o papado de 1198-1216, o Papa Inocêncio III foi um dos papas mais influentes e importantes de sua época.

Foi ele quem concedeu a Francisco de Assis e seu pequeno grupo de seguidores a permissão para fundar a Ordem dos Frades Menores; ele convocou o Concílio de Latrão, que, entre outras coisas, dogmaticamente definiu a doutrina da transubstanciação; organizou grandes esforços para combater as heresias na Europa e repelir as forças invasoras dos muçulmanos.

Depois de mais de 18 anos como Papa, morreu de repente. Mas sua morte não foi sua última história.

Quando um cristão morre, os católicos acreditam, que eles podem ir para o céu, se não tiverem qualquer punição temporal devido aos pecados que cometeram. Entretanto, a maioria dos cristãos vão para o purgatório em primeiro lugar, onde, pela graça de Jesus Cristo, são purificados e preparados para entrar na presença do Deus Santo dos Santos.

A história conta que no dia que o Papa Inocêncio III morreu, ou logo depois, ele apareceu para Santa Lutgarda na Bélgica. Santa Lutgarda é conhecida como uma das grandes místicas do século XIII, conhecida por seus milagres, visões, levitação, e de maneira particular por seus ensinamentos.

Quando o Papa apareceu para ela, agradeceu-lhe por suas orações durante sua vida, mas explicou que estava com problemas: que não tinha ido direto para o céu, mas estava no purgatório, sofrendo no fogo purificador por três falhas específicas que cometera durante a vida.

E ele fez um desesperado pedido de ajuda:

“Ai de mim! Isto é terrível; e vai durar por séculos, se você não vier em meu auxílio. Em nome de Maria, que obteve para mim o favor de apelar para você, me ajude! “

Em seguida, ele desapareceu.

Com um senso de urgência, Santa Lutgarda disse rapidamente a suas colegas religiosas o que tinha visto e orou por sua alma.

Fonte: https://pt.churchpop.com/conheca-incrivel-historia-do-papa-que-pediu-ajuda-do-purgatorio/

quinta-feira, 11 de março de 2021

O que todo católico deve saber sobre as “4 últimas coisas”; sua alma depende disso!

 


Algum dia você irá morrer; mas a sua alma viverá para sempre. Você sabe o que acontecerá?

A visão católica da vida após a morte pode ser um pouco complicada, mas a tradição resume em “4 últimas coisas”.

E aqui está o que você precisa saber sobre elas:

1) Morte

A não ser que a segunda vinda de Cristo ocorra durante a sua vida, você morrerá. Ninguém sabe quando nem como isso acontecerá. Então é preciso estar preparado!

A morte é quando a alma se separa do corpo. Seu corpo começará a se decompor, mas sua alma viverá para sempre; e irá se reunir novamente com o corpo no tempo da ressurreição final.

Se a sua alma fica viva, para onde ela vai? Isso depende da segunda “coisa”.

2) Julgamento

Logo após a sua morte, você enfrentará um julgamento diante de Deus. Ele sabe todas as coisa sobre você: o bem, o mal, tudo o que você fez.

Deus é o perfeito juiz, então não é necessário temer se seu julgamento será justo ou injusto. Ele irá determinar se você passará a eternidade no Céu ou o no Inferno. Você está vivendo de forma a se preparar para este julgamento?

3) Céu

É para onde você quer ir, obviamente. O Céu é o ‘lugar’ (estado da alma) da eterna união amorosa com Deus, a fonte de todo o bem e toda a beleza, lá, Ele preencherá totalmente todos os corações.

E como ir para lá? É preciso morrer em estado de graça, mediante o sacramento da Confissão.

Então se você está se perguntando se o Purgatório se encaixa aqui, quase. O Purgatório é um ‘lugar’ onde as almas que foram salvas são purificadas temporariamente por ainda terem penas a pagar e se prepararem para entrar no Paraíso. O Purgatório não é uma das últimas 4 coisas porque não é um estado final em si mesmo.

4) Inferno

Este é o lugar para onde você não deve querer ir, de jeito nenhum.

O Inferno é o ‘lugar’ (estado da alma) de eterna separação de Deus e de punição pelos nossos pecados. As pessoas que morrem em estado de pecado mortal ou com a culpa original vão para lá.

É tradicionalmente conhecido que existem possivelmente dois tipos de punições no Inferno. A primeira é chamada poena damni, ou punição dos condenados, que é a dor do desespero de saber que perdeu a oportunidade de estar eternamente com Deus no Céu. A segunda é conhecida como poena sensus, ou punição dos sentidos, que é um tormento eterno de fogo na proporção dos nossos pecados.

Como você deve viver na luz dessas “4 últimas coisas”?

Seguindo a Cristo! Arrependendo-se dos seus pecados. Indo para a Missa! Recebendo os sacramentos da Igreja frequentemente. Apenas sob a graça de Deus, por meio de Jesus Cristo, podemos enfrentar a morte e o julgamento, ganhando o Céu ou o Inferno.

Que Deus nos ajude!

Fonte: https://pt.churchpop.com/o-que-todo-catolico-deve-saber-sobre-as-4-ultimas-coisas-sua-alma-depende-disso/


quarta-feira, 10 de março de 2021

Santa Rosa de Viterbo - 06 de março


 

Santa Rosa de Viterbo: uma adolescente destemida que proclamou a verdade aos políticos de seu dia

Ela sempre se metia em problemas com as autoridades, e dizia: "Eu só faço o que Jesus me disse"

É difícil imaginar uma garotinha sendo exilada de sua cidade natal por se manifestar contra autoridades políticas. Mas foi exatamente o que aconteceu com Santa Rosa de Viterbo (1235-1252).

Não havia nada em que Rosa mais se deliciasse do que o ativismo político. Mas ela era uma jovem mulher com um coração entregue completamente a Cristo e, às vezes, levava seu povo a fazer o inimaginável.

Rosa pertence à categoria de santos que parecem nunca ter pecado. Ela se ajoelhava em oração antes de começar o dia e até dizem que ressuscitava os mortos quando tinha apenas 3 anos.

Aos 7 anos, ela já se submetia a penitências tão duras, que ela ficou gravemente doente. Mas durante esta doença, a Mãe Santíssima apareceu a ela, dizendo à menina que se tornasse uma franciscana leiga.

O chamado de Rosa para ser um exemplo para aqueles ao seu redor não era tão simples como apenas rezar o Rosário e ser gentil. Em vez disso, o Senhor tocava o coração dela para falar contra as injustiças, mais notavelmente a ocupação de sua terra natal, Viterbo, pelo imperador Frederico II.

Rosa e os outros habitantes não se conformavam. Aos 12 anos, ela não conseguia mais permanecer em silêncio. Foi às ruas para pregar. Rosa não falava apenas de assuntos políticos, é claro. Ela falava sobre o pecado e o arrependimento, a misericórdia e a justiça, a autoridade do papa e a necessidade de os católicos se unirem.

E quanto mais ela pregava, mais interesse ela extraía das forças antipapais. Quando a atenção deles se voltou para Rosa, o pai dela ficou com medo. Ele implorou a Rosa que não pregasse mais. Porém não adiantou. Então ele recorreu a ameaças, dizendo à garota que, se ela continuasse a pregar, ele a espancaria. Nada desanimada, Rosa respondeu: “Se Jesus pudesse ser espancado por mim, eu poderia ser derrotado por ele. Eu faço o que Ele me disse, e não devo desobedecê-lo”.

Por vários anos, a adolescente condenou o imperador e todos os Ghibbelines (membros do partido anti-papal). Até que, finalmente, se tornou demais para seus inimigos e eles ordenaram que ela fosse morta. Consciente de que Rosa era especial, o prefeito a exilou, juntamente com seus pais. Como eles se mudaram de cidade Rosa continuou a pregar. Em 5 de dezembro de 1250, pouco depois de seu exílio começar, Rosa declarou que o imperador Frederico não duraria muito para esse mundo; oito dias depois ele estava morto.

Embora ela estivesse agora segura, Rosa tinha um trabalho a fazer antes de voltar para casa. Ela e seus pais fizeram uma parada em Vitorchiano, uma cidade cheia de pessoas sob a influência de uma mulher que fazia trabalhos de magia negra. Rosa pregou arrependimento ao povo e os viu voltarem para Deus, mas a bruxa permanecia impassível. Confiando em Deus para provar seu poder, Rosa construiu uma pira funerária gigante e ficou no topo pregando por três horas. Com isso ela impressionou até mesmo a mulher que entregou sua vida ao diabo. A feiticeira arrependida caiu de joelhos.

Entretanto, muitas portas estavam fechadas para Rosa, inclusive a porta do convento. Quando ela solicitou a entrada nas Clarissas, foi-lhe dito que uma menina sem dote não seria aceita.

Ela tentou fundar a sua própria comunidade religiosa, morreu aos 17 anos, apenas alguns anos depois de voltar para casa. Não muito depois de sua morte, ela apareceu ao papa em um sonho e pediu-lhe para mover seu corpo para o convento que havia recusado sua entrada.

Santa Rosa de Viterbo viveu sua vida falando a verdade, quaisquer que fossem as consequências. Por isso, vamos pedir sua intercessão por todos aqueles que experimentam rejeição por causa de seu compromisso com a verdade.

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!

Fonte: https://pt.aleteia.org/2019/06/27/santa-rosa-de-viterbo-uma-adolescente-destemida-que-proclamou-a-verdade-aos-politicos-de-seu-dia/?fbclid=IwAR32XSFPQjGODHyWNIt7lo1u5u6h-auS6ym9Dh45ezF8AajpwEiKXGLCQO0


As mensagens de Nossa Senhora das Graças para os tempos atuais

 

Nossa Senhora das Graças confiou a nós mensagens que permanecem atuais em nosso tempo

Em suas aparições, Nossa Senhora das Graças confiou-nos mensagens que se mantêm muito atuais, especialmente em nosso tempo, marcado pelas grandes desordens sociais e políticas. Por isso, vale a pena conhecer essas mensagens que foram significativas naquele momento histórico, para o nosso conhecimento e, principalmente, para a nossa vivência da fé, pois, nessas mensagens de Nossa Senhora, aprendemos o equilíbrio perfeito de uma espiritualidade radicada e centrada em Jesus Cristo, ao mesmo tempo, profundamente mariana.

Como surgiu a devoção a Medalha Milagrosa

A devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa teve início com as aparições da Virgem Maria à piedosa irmã Catarina Labouré.

Foram, ao todo, três aparições que aconteceram, em 1830, no convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, na Rue du Bac, em Paris, na França.

Na segunda aparição, a Santíssima Virgem mandou que fossem cunhadas medalhas, conforme as visões concedidas a Catarina. Com a aprovação eclesiástica, as medalhas foram confeccionadas e distribuídas, inicialmente na França, e depois pelo mundo todo.

A devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa, como ficou popularmente conhecida entre o povo de Deus, espalhou-se rapidamente, bem como os milagres e prodígios, conforme prometeu a Virgem Maria àquelas pessoas que usarem devotamente a sua medalha: “Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças”.

As mensagens de Nossa Senhora e a abundância de graças em tempos difíceis

Na primeira aparição, que aconteceu na noite de 18 para 19 de julho de 1830, data da festa do Fundador da Congregação, São Vicente de Paulo, Nossa Senhora revelou a Santa Catarina que grandes calamidades e perseguições aconteceriam na França.

De fato, uma semana depois explodiu a Revolução de 1830, em Paris. A partir desse fato, “desordens sociais e políticas derrubaram o rei Carlos X e, por toda a parte, verificaram-se manifestações de um anticlericalismo violento e incontrolável: igrejas profanadas, cruzes lançadas por terra, comunidades religiosas invadidas, devastadas e destruídas, sacerdotes perseguidos e maltratados”.

Depois de profetizar esses males, a Virgem Maria disse a Catarina o que elas deveriam fazer: “Venham ao pé deste altar: aí as graças serão derramadas sobre todas as pessoas, grandes e pequenas, particularmente sobre aquelas que as pedirem com confiança e fervor. O perigo será grande, porém não deves temer: Deus e São Vicente protegerão essa Comunidade”.

Quatro décadas depois, no fim de 1870, a França e a Alemanha se enfrentaram num sangrento conflito, mas os padres Lazaristas e as Filhas da Caridade nada sofreram, conforme prometeu Nossa Senhora: “Eu mesma estarei convosco. Tenho sempre velado por vós e vos concederei muitas graças. Momento virá em que pensarão estar tudo perdido. Tende confiança, Eu não vos abandonarei”.

Atuais desordens sociais e políticas no Brasil

De certa forma, o contexto histórico das aparições de Nossa Senhora da Rue du Bac parecem se repetir, hoje, no Brasil, com as atuais desordens sociais e políticas.

Diante desse quadro desolador, a mensagem da Virgem Maria nos ajuda a encontrar socorro: “Venham ao pé deste altar: aí as graças serão derramadas”. Esse altar, onde são derramadas abundantes graças, simboliza a Eucaristia e a devoção a Maria, que sustentarão a fé de muitos nesses tempos difíceis.

Temos, nessas aparições, a certeza da presença de Nossa Senhora, que prometeu estar sempre conosco, velar por nós e nos conceder muitas graças. Por isso, ainda que tudo possa parecer estar perdido, tenhamos confiança, pois a Virgem Maria não nos abandonará.

Na aparição seguinte, que aconteceu no dia 27 de novembro de 1830, Nossa Senhora revela a Santa Catarina Labouré a sua missão.

Nessa segunda aparição, a Mãe de Deus apareceu vestida de branco, com indizível beleza, trazendo nas mãos uma esfera de ouro que representava o globo terrestre, o mundo inteiro e cada pessoa em particular, que estão sob os seus cuidados maternos.

De repente, Santa Catarina vê nos dedos da Santíssima Virgem anéis revestidos de belíssimas pedras preciosas, das quais saíam raios muito brilhantes. A respeito destes, Nossa Senhora explicou: “Estes [raios] são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que mas pedem”.

A partir dessa imagem e da explicação da Virgem Maria, a Irmã Labouré compreendeu: quão agradável é rezar a ela; quanto ela é generosa para com seus devotos; quantas graças concede às pessoas que lhe pedem; e que alegria ela sente ao concedê-las a nós.

As graças que esquecemos de pedir

Havia anéis dos quais não saíam raios. Esses simbolizam as graças que esquecemos de pedir a Santíssima Virgem.

Nesse momento, formou-se um quadro oval em torno de Nossa Senhora, que tinha no alto as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, escritas em letras de ouro. Foi, então, que a religiosa ouviu uma voz que dizia:

“Fazei cunhar uma medalha conforme esse modelo.Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Essas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”.

Logo depois, o quadro girou e Catarina viu o outro lado da medalha, que tinha no centro, o monograma da Santíssima Virgem, composto pela letra “M” e uma cruz acima, que tinha uma barra em sua base. Embaixo, estavam o Coração de Jesus, coroado de espinhos, e o de Maria, transpassado por uma espada.

Conforme as promessas de Nossa Senhora, abundantes graças derramaram-se sobre as pessoas que usavam com devoção e confiança a medalha, tanto que, essa passou a ser chamada pelo povo cristão de “Medalha Milagrosa”.

As graças abundantes que Nossa Senhora quer derramar

Depois de alguns dias, em dezembro de 1830, Nossa Senhora apareceu pela terceira e última vez a Santa Catarina. A vidente contemplou a Rainha do Universo, novamente vestida de branco, segurando um globo de ouro encimado por uma pequena Cruz. Dos seus anéis, ricamente ornados de pedras preciosas, jorravam, com intensidades diferentes, a mesma luz, radiosa como a do sol.

Essa imagem dos anéis luminosos, que se repetiu na terceira aparição, ajuda-nos a compreender que Deus quer derramar abundantes graças sobre nós por meio da devoção a Nossa Senhora. Muitas graças são derramadas sobre aquelas pessoas que as pedem com confiança a Santíssima Virgem. Mas, ao mesmo tempo, os anéis apagados, dos quais não saía luz alguma, simbolizam aquelas pessoas que por escrúpulos, ou por falta de confiança, ou, o que é pior, por falta de amor, deixam de pedir graças a Mãe de Deus.

As mensagens para o Brasil

A Santíssima Virgem Maria apareceu, no dia 6 de agosto de 1936, a duas meninas, Maria da Luz e Maria da Conceição, sob o título de Nossa Senhora das Graças. As aparições aconteceram no sítio da Guarda, situado no distrito de Cimbres, na cidade de Pesqueira, no estado de Pernambuco.

Nessas aparições, a Mãe de Deus revelou às duas meninas os perigos que estavam por vir ao Brasil, se o povo não fizesse oração, especialmente o Santo Rosário, e penitência. Além dessas, a Virgem Maria fez outro pedido que nos ajuda a compreender melhor a devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa.

Para saber mais a respeito das aparições do sítio da Guarda, o padre designado pelo Bispo, para investigar o caso, perguntou a Nossa Senhora: “Quais as devoções que se devem praticar para afastar esses males?”. Por sua vez, a Santíssima Virgem respondeu-lhe: “Ao coração de Jesus e a Mim”.

Quase que repetindo as mensagens de Fátima, Nossa Senhora dizia que, “para se evitar o castigo, é preciso rezar o Santo Rosário, fazer penitência, ter devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria”. Além disso, recordemos que no verso da Medalha Milagrosa aparecem os Sagrados Corações de Jesus e de Maria.

Essas duas devoções, intimamente ligadas entre si, tem um poder extraordinário, não somente de nos levar à conversão e à salvação pessoal, mas, também, de ajudar muitas pessoas em sua mudança de vida.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus já existia desde tempos imemoriais, mas foi somente no século XVII que se tornou mais conhecida, depois que foi ensinada pelo próprio Senhor a Santa Margarida Maria de Alacoque.

Como viver a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Essa devoção consiste em receber a Santa Comunhão, na primeira Sexta-feira do mês, por nove meses seguidos, em estado de graça e sem más intenções, para honrar o Sagrado Coração de Jesus e reparar as ofensas, a ingratidão e o abandono, com que Este é tratado por parte de muitas almas.

A cada comunhão devemos renovar a intenção de cumprir fielmente essa devoção. Com o tempo, essa passou a ser uma prática perene por parte de muitas pessoas na Igreja, o que é do agrado de Jesus e de Maria.

A devoção ao Imaculado Coração de Maria é tão antiga quanto a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Entretanto, também, tem sua popularização mais acentuada recentemente, depois de 1917, quando aconteceram as aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Em 13 de junho do mesmo ano, a Santíssima Virgem disse a pequena Lúcia: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. Essa devoção tinha como finalidade a salvação das almas e a conquista da paz no mundo, que estava ameaçado pelo Comunismo.

Para praticar essa devoção, durante cinco primeiros sábados, de cinco meses seguidos, devemos confessar, comungar, rezar o Terço e meditar, por 15 minutos, um ou mais mistérios do Rosário, e fazer todas essas práticas com a intenção de reparar as ofensas cometidas contra o Imaculado Coração de Maria.

Devoção ao Imaculado Coração para a salvação do Brasil

Em Cimbres, Nossa Senhora pede novamente a devoção ao seu Imaculado Coração, mas, dessa vez, para a salvação do Brasil e dos brasileiros frente ao Comunismo. De modo semelhante ao que aconteceu com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, também, tornou-se uma prática ininterrupta na vida de muitas pessoas.

Atualmente, a devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa está presente no mundo inteiro devido à propagação da devoção realizada pelos Padres Lazaristas, pelas Filhas da Caridade e por toda a Família Vicentina.

A devoção a Nossa Senhora das Graças é profundamente eucarística e, ao mesmo tempo, mariana. Por isso, ela ajuda-nos a viver o equilíbrio fundamental entre a vida sacramental, especialmente na participação da Eucaristia, e a devoção a Santíssima Virgem.

Ainda hoje, a Virgem Maria continua derramando graças abundantes sobre as pessoas que devotamente lhe pedem. Entretanto, lembremo-nos de que, na segunda aparição, a Santíssima Virgem fala dos seus anéis dos quais não partem raios, que simbolizam as graças que esquecemos de lhe pedir.

Isso significa que Nossa Senhora não derrama mais graças sobre nós, porque não recorremos mais a ela. Por isso, propaguemos essa devoção a Mãe do Senhor, especialmente sob o título de Nossa Senhora das Graças, e peçamos sempre a sua intercessão, para que cada vez mais graças se derramem sobre nós, sobre nosso país, sobre todo o mundo, que está sob a sua proteção.

Devoções ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria

Por fim, não menos importante, são as devoções ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria.

Primeiramente, somos chamados a praticar essas devoções salutares, recomendadas em tantas aparições de Jesus Cristo e da Virgem Maria.

Além da sua extraordinária eficácia em nosso processo de conversão e santificação, essas devoções têm grande valor para o desagravo das ofensas aos Sagrados Corações e para a salvação das almas, especialmente dos maiores pecadores.

Além da prática, conhecendo a grandeza dessas devoções, não podemos deixar de as propagar, por todos os meios possíveis, ao maior número de pessoas que pudermos alcançar.

 Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!

Fonte: http://www.pm.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11751:as-mensagens-de-nossa-senhora-das-gracas-para-os-tempos-atuais&catid=148:capela-fastnews&Itemid=675#:~:text=pelo%20mundo%20todo.-,A%20devo%C3%A7%C3%A3o%20a%20Nossa%20Senhora%20das%20Gra%C3%A7as%20e%20a%20Medalha,trazendo%2Da%20ao%20pesco%C3%A7o%2C%20receber%C3%A3o


Santa Teresinha do Menino Jesus

 


Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu no dia 2 de janeiro de 1873 em Alençom, baixa Normandia, na França. Desde o nascimento foi fraca e doente. Seu nome de batismo era Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Tereza Martin). Filha de Louis Martim, relojoeiro e joalheiro, que quis ser monge na ordem de São Bernardo de Claraval, e Zélie Guérin, famosa bordadeira do ponto de Alençon.

Sua mãe faleceu quando Teresinha tinha apenas quatro anos. Por isso, a menina se apegou à sua irmã mais velha, Paulina, que passou a ser tida por ela como segunda mãe. Paulina, porém, seguindo a própria vocação, entrou para o Carmelo. Terezinha ficou muito doente causando grande preocupação em seu pai e irmãs. Um dia, porém, olhando para a imagem da Imaculada Conceição de Maria, de quem seus pais eram devotos, a Virgem sorriu para Teresinha e esta ficou curada. Desse dia em diante, Teresinha decidiu entrar para o Carmelo. Suas irmãs, que também se tornaram freiras, eram Maria, Paulina, Leônia e Celina. Seus 3 irmãos morreram muito cedo. Teresinha estudou no colégio da Abadia das monjas beneditinas de Lisieux por 5 anos.

Ela deixou vários escritos e já no final da vida, prometeu interceder por nós no Céu. Veja as promessas de Santa Teresinha do Menino Jesus:

“Depois da minha morte, farei cair do Céu uma chuva de rosas”;

“Deus há de fazer-me todas as vontades no Céu, em prêmio de eu não ter feito nunca a minha vontade na Terra”;

“Quero passar o Céu, a fazer bem sobre a Terra. Não olharei para as almas somente, mas hei de descer para junto delas. Vai começar a minha missão que é ensinar os homens a amar a Deus como eu o amo. Só descansarei no fim do mundo guando estiver completo o número dos eleitos. Nunca é demasiada a confiança que se deposita em Deus Infinitamente Bom e Misericordioso. Ninguém me invocará, sem receber resposta”;

“Não vou ficar ociosa no céu olhando a face de Deus, mas ficarei olhando para a terra para ajudar quem me procura”;

“Dos que não são santos e que não sabem tirar proveito dos seus sofrimentos, desses é de quem eu tenho pena, esses é que me fazem dó! Era capaz de remexer céu e terra para os consolar e aliviar”.

Santa Teresinha de Lisieux, a “Pequena Flor”, tinha um profundo e permanente amor pelo Menino Jesus. Muitas vezes ela se considerava um pequeno brinquedo nas mãos dele, como escreveu em sua autobiografia:

“Faz algum tempo, eu havia me oferecido ao Menino Jesus para ser seu brinquedo. Disse a Ele que não me utilizasse como um daqueles brinquedos caros, que as crianças se contentam em olhar sem se atreverem a tocar neles, mas que me visse como uma bola sem valor, que pode ser jogada ao chão, ou chutada… ou, se desse vontade, ser apertada contra o coração. Em poucas palavras: eu queria divertir o Menino Jesus, agradá-lo, entregar-me aos Seus caprichos de criança”.

Este sentimento permaneceu com ela durante toda a vida. Ela, inclusive, adotou o nome de “Teresinha do Menino Jesus” quando recebeu o hábito religioso de uma freira carmelita.

Abaixo, uma breve oração que ela fez ao menino Jesus, uma prece perfeita para o Natal:

Oh, Pequeno Menino Jesus, meu único tesouro, eu me entrego a todas as suas vontades. Não busco outra alegria que não seja o seu doce sorriso. Concedei-me as graças e as virtudes da sua Santa Infância, para que, no dia do meu nascimento no Céu, os anjos e santos possam me reconhecer como Sua pequena esposa. Amém.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2019/07/24/as-promessas-de-santa-teresinha/


8 curiosidades sobre a Igreja católica


1. Dos 35 Doutores da Igreja, 4 são mulheres. Isto pode até não impressionar você, mas repare que, por exemplo, dos 43 presidentes dos Estados Unidos, tidos como o país que mais propaga a democracia e a igualdade no mundo, zero foram mulheres! De todos os Doutores da Igreja, a mais “recente” é uma mulher: uma freira do século XIX, época em que a maioria das faculdades nem sequer admitia mulheres. Mesmo assim, há muitos “pregadores laicos” que não se cansam de acusar a Igreja católica de “odiar as mulheres”.

2. Todas as vestes litúrgicas dos sacerdotes católicos têm um significado específico. É por isso que, para citar um exemplo, a casula, que simboliza o amor, é usada por cima da estola, que simboliza a autoridade. Afinal, “por cima de tudo, o amor” (cf. Colossenses 3,14).

3. O tempo mínimo de participação na missa que a Igreja pede a todo católico equivale a mais ou menos 0,65% da nossa vida. Se formos à missa em todas as celebrações de preceito (e apenas nelas), o nosso “tempo total de missa” ficará em torno de 57 horas por ano. Bem que poderíamos dar a Deus um pouco mais do que isso, não poderíamos?

4. A teoria do Big Bang foi concebida por um padre católico. Todo mundo riu dele: “Ah, católicos bobos, sempre achando que o universo teve um começo!”. Além de sacerdote, ele era físico. O papa Francisco não disse nenhuma novidade quando afirmou, recentemente, que a Igreja católica aceita a evolução. Faz muitas décadas que a Igreja reconhece o fato evolutivo e o considera compatível com um Deus criador. O que a Igreja não reconhece é que todo o universo tenha surgido por obra do mero acaso e sem nenhuma finalidade. A declaração do papa Francisco, no entanto, foi divulgada como “grande novidade” por certa parcela da mídia.

5. Religiosos católicos também participaram de descobertas e criações como o método científico, a genética e o sistema universitário. Mesmo assim, há que teime em acusar a Igreja de odiar a ciência, a educação intelectual e o progresso técnico e tecnológico.

6. Pelo menos três papas foram hereges: Libério, Silvério e Honório I. Mas nenhum deles caiu em heresia durante o período de seu papado.

7. A primeira leitura nas missas de domingo é sempre escolhida com base na sua relação com o evangelho do dia. Já a segunda leitura não precisa ter necessariamente uma ligação direta com a primeira ou com o evangelho.

8. Se você ler 8 parágrafos do catecismo da Igreja católica por dia, vai conseguir ler e refletir sobre o catecismo inteiro antes do fim do ano. Que tal considerar esta dica como um desafio e começar hoje mesmo?

Fonte: https://sagradoscoracoes.org.br/site/blog/8-curiosidades-sobre-a-igreja-catolica/



segunda-feira, 1 de março de 2021

Oração de Adoração ao Santíssimo Sacramento


Adoração ao Santíssimo Sacramento, rezemos esta oração, para adorá-lo.
Oração ao Coração de Jesus na Eucaristia
Coração de Jesus na Eucaristia, amável companheiro do nosso exílio, eu Vos adoro!
Coração Eucarístico de Jesus, Coração solitário, eu Vos adoro!
Coração humilhado, eu Vos adoro!
Coração abandonado, Coração esquecido, Coração desprezado, Coração ultrajado, eu Vos adoro!
Coração desconhecido dos homens, Coração amante, eu Vos adoro! Coração bondoso, eu Vos adoro!
Coração que desejais ser amado, Coração paciente em esperar-nos, eu Vos adoro!
Coração interessado em atender-­nos, Coração desejoso de ser suplicado, eu Vos adoro!
Coração, fonte de novas graças, silencioso, que desejais falar às almas, eu Vos adoro!
Coração, doce refúgio dos pecadores, eu Vos adoro!
Coração, que ensinais os segredos da união divina, eu Vos adoro!
Coração Eucarístico de Jesus, eu Vos adoro!

Coração de Jesus vivo no sacramento da Santa Eucaristia, eu te amo, adoro, espero e peço perdão pelos que não te amam, nem adoram, nem esperam em vós. 
Que um dia todos possam te conhecer, te louvar e amar.
JESUS EU CONFIO EM VÓS

Fonte: Facebook -  Comunidade Sagrado Coração De Jesus