10 de março (+ Armênia, 320)
Hoje estamos lembramos o testemunho dos quarenta Mártires que deram tão grande testemunho de fé e coragem que Santo Éfrem expressou-se quanto a eles: "Que desculpa poderemos apresentar ao tribunal de Deus, nós, que, livres de perseguição e torturas, deixamos de amar a Deus e trabalhar na salvação de nossas almas?" O testemunho da ousadia destes homens que no século IV foram impelidos pelo imperador Licínio a um juramento de fidelidade para todos os soldados que consistia em sacrificar aos ídolos protetores do Império.
Diante da injusta ordem das autoridades, quarenta cristãos pertencentes a guarda do Império recusaram a direção e foram sinceros ao dizerem: "Até ao presente combatemos e vencemos a serviço dum senhor mortal como nós; agora queremos lutar e vencer sob a bandeira de Cristo, que é o Deus verdadeiro a quem devemos obediência e adoração!" Desta forma venceram e ganharam o direito da coroa imperecível, já que irredutíveis foram torturados.
Eram quarenta soldados cristãos, de várias nacionalidades, que foram presos e submetidos ao suplício de serem lançados nus, em pleno inverno, num lago semigelado.
Foi um suplício lento e extremamente doloroso. A certa altura um dos supliciados resolveu renunciar a Jesus Cristo e saiu do lago, morrendo imediatamente e sem ter alcançado a palma do martírio. Um dos guardas pagãos, tocado pela graça, lançou-se ao lago proclamando que também queria ser cristão e morrer por Nosso Senhor. Ficou completo, assim, o número dos mártires.
O mais jovem de todos sobreviveu até o ponto de morrer nos braços da amada mãe; hoje estamos combatendo o mistério da iniquidade com ardor, fé e a Graça de conviveu hoje.
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