quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Depois da Comunhão, o que (e por quem) é mais aconselhável rezar?


Dicas de como fazer orações de ação de graças depois de receber a Sagrada Eucaristia

A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, presença real de Jesus (corpo, sangue, alma e divindade), Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.

O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro “Flores da Eucaristia” (Ed. Palavra Viva, Sede Santos!, Distribuidora Loyola, pgs 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:

– “O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.

– “A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”

– “Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”

– “Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”

– “Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).

– “Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-Lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para Lhe dar prazer.”

– “Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-Lo e agradecer-Lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”

– “Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”

– “Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-Lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-Lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”

– “Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-Lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”

– “Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”

Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc.

É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-Lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.

Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não comungar do que comungar mal.

(Comunidade Shalom)

Fonte: https://pt.aleteia.org/2019/08/20/depois-da-comunhao-o-que-e-por-quem-e-mais-aconselhavel-rezar/

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Você já parou para pensar que o Deus do universo está dentro de você no momento da Comunhão?

Muitas vezes, estamos tão acostumados a assistir à Missa e receber a Sagrada Comunhão que ficamos indiferentes ao que realmente está acontecendo aquele momento.

Como católicos, acreditamos que o próprio Jesus está presente na Eucaristia de uma maneira única. Todo o seu corpo, sangue, alma e divindade estão ha hóstia consagrada e, quando recebemos a Comunhão, estamos recebendo o Deus do universo em nossos corações.

Mas será que sempre paramos para meditar sobre essa verdade profunda?

Mary Loyola, em seu livro Welcome! The Communion, fornece uma breve meditação sobre essa realidade que pode ajudar a despertar em nós uma admiração pelo que está acontecendo na Missa. Às vezes, precisamos de um “puxão” para enxergar os mistérios divinos que ocorrem.

Veja a meditação proposta:

Quão perto estou agora, quão intimamente estou agora, da fonte de todo bem. Cruzo as mãos sobre o peito e sei que está tudo bem.

E Ele está aqui para compartilhar comigo, tudo o que Ele tem e é. Dentro do meu peito estão:

– Toda a sua onipotência para me proteger – “Saberás que o Senhor teu Deus é um Deus forte e fiel”;

– Toda a Sua Sabedoria para me guiar – “Permanecei comigo”;

– Toda a Sua bondade para me ajudar – “Não te deixarei, nem te desampararei”;

– Toda a sua caridade para me aquecer – “Nosso Deus é um fogo consumidor”;

– Todo o Seu zelo para despertar o meu, pois “A caridade de Cristo nos pressiona”;

– Todos os seus tesouros para me enriquecerem, pois “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou … como também não nos deu todas as coisas!”;

– Todos os seus méritos para suplicar por mim: “Sempre vivendo para fazer intercessão por nós”.

Quão perto de mim está tudo isso nos momentos extremamente preciosos após a Comunhão! Não na minha porta, não ao meu alcance, mas absolutamente dentro do meu peito. Abre, então, Tua mão para mim, ó Senhor, e enche Tua criatura necessitada de bênção, preenchendo-a de Ti mesmo.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2020/01/23/meditacao-sobre-a-presenca-de-deus-apos-a-comunhao/

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Oração do Padre Pio depois da comunhão

Padre Pio adorava participar da Missa e receber a Comunhão. Certa vez, ele disse: “Seria mais fácil a Terra existir sem o sol do que sem a Santa Missa.”
Ele acreditava que Jesus estava verdadeiramente presente em corpo, sangue, alma e divindade durante a celebração da Missa. Esse grande dom inflamou em seu coração um profundo e permanente amor a Deus. Dizia ele: “Às vezes, durante a Missa, sou consumido pelo fogo do Amor Divino. Meu rosto parece queimar.”

Abaixo está uma profunda oração que o Padre Pio compôs. Ele costumava rezá-la depois de receber a Sagrada Comunhão. Uma prece que lembra sua firme crença na presença de Jesus na Santa Eucaristia e seu desejo de que Jesus permanecesse para sempre em seu coração.

Permanecei, Senhor, comigo, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer; sabeis quão facilmente Vos abandono.
Permanecei, Senhor, comigo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes;
porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas;
pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor;
para me dares a conhecer a Vossa vontade;
para que ouça a Vossa voz e Vos siga;
pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.
Permanecei, Senhor, comigo, se quereis que Vos seja fiel.
Permanecei, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor.
Permanecei, Jesus, comigo, pois é tarde e o dia declina… Isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós.
Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Permanecei, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração.
Permanecei, Senhor, comigo, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Permanecei, Jesus, comigo, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, assim, Vo-lo peço.
Permanecei, Senhor, comigo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém

Fonte: https://pt.aleteia.org/2018/07/06/esta-e-a-oracao-que-padre-pio-rezava-depois-da-comunhao/

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