Oração para arrumar emprego
"Pelos poderes de São Cipriano, eu (diga seu nome) vou conseguir de imediato um emprego bom durante o dia e com um ótimo ordenado.
São Cipriano fazei pois que este pedido se realize de imediato e o emprego bom e com um bom salário surja agora sem demora pelos poderes de São Cipriano.
Eu (diga seu nome) vou agora ter um emprego fixo em uma boa empresa ou outra oportunidade e agora em minhas mãos amarrado para nunca mais fugir de mim.
Irei publicar de imediato essa oração para seu nome ser lembrado, reconhecido e respeitado, em troca de conseguir um bom emprego e um bom ordenado, que me dê o meu bom salário para eu me sustentar, para pagar todas as despesas fixas e dividas e eventuais, que ainda sobre para o meu lazer e também para poupar e manter uma reserva segura no banco, para nunca mais passar nenhuma dificuldade. De imediato durante esse momento, o emprego urgente peço, suplico urgente as treze entidades e as três almas que acompanham São Cipriano, que me atendam o mais rápido e urgente, que eu tenha esse emprego ainda essa semana e nunca mais fique desempregado, e a partir de agora em nome de São Cipriano, das treze entidades e das três almas que vigiam São Cipriano, que a partir da hora que eu fizer essa oração e que eu publicar, aconteça e assim seja! E assim será! E assim está feito! Amém."
Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/horoscopo/confira-4-oracoes-para-conseguir-um-bom-emprego,c42d7fd5f33ab8a31eadf893c4de744896nc2hy6.html?utm_source=clipboard
*
Cipriano era filho de uma nobre e rica família africana de Cartago, capital romana na no norte da África. Foi considerado um dos personagens mais empolgantes e importantes do século III. Primeiro pelo destaque alcançado como advogado, quando ainda era pagão. Depois por ser considerado um mestre da retórica e defensor irrestrito da unidade da Igreja. Mas o fator principal foi sua conversão ao cristianismo, já na maturidade, entre os trinta e cinco e quarenta anos de idade, causando um grande alvoroço e espanto na sociedade da época.
Cipriano não deixou apenas sua vida de pagão, mas também distribuiu quase toda a sua fortuna entre os pobres, renunciando à ciência profana da qual se alimentara até então. Com muito pouco tempo, foi ordenado sacerdote e, por eleição direta do clero e do povo, imediatamente substituiu o bispo de Cartago logo após sua morte. Cipriano o fez contrariando seu próprio desejo, mas em obediência à Igreja.
Nos anos de 249 a 258, durante o episcopado de Cipriano, a Igreja africana passou por sérios problemas. Os imperadores Valeriano e Décio empreenderam uma perseguição sem tréguas aos cristãos. Além disso, uma grande e terrível peste atacou o norte da África, causando muitas mortes e sofrimento. Como se não bastasse, a Igreja ainda se agitava com problemas doutrinários, internamente.
Durante a perseguição do imperador Décio, em 249, grande número de fiéis e sacerdotes, até mesmo bispos, fraquejaram perante as torturas e renunciaram à fé cristã. Por esses atos ficaram conhecidos como “cristãos lapsos”.
A Igreja, então, mergulhou, definitivamente, na polêmica do “lapso”, criando o seu primeiro grande cisma, isto é, uma divisão entre o clero. Não se sabia que atitude tomar contra os fiéis que abandonavam a fé e depois desejavam voltar para o seguimento de Cristo.
Em Roma, fora eleito o papa Cornélio, com amplo apoio dos bispos liderados por Cipriano, que apreciava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava muita correspondência.
Mas havia Novaciano, em Roma, que se elegeu antipapa e começou uma forte corrente a favor da não-reconciliação dos desertores. Já na África, um certo Felicíssimo era completamente contra tal atitude, rogando pela clemência e reintegração do rebanho desgarrado. Assim, liderados, novamente, pelo bispo Cipriano, Novaciano foi perdendo força.
Uma outra controvérsia, que assolava a Igreja na época, era a validade ou não dos batismos realizados por hereges. Essa era a única divergência que existia entre o papa Cornélio e o bispo Cipriano. O papa, seguindo a tradição da doutrina, considerava válidos os batismos, já o bispo dizia que “não se pode dar a fé a quem não a tem”. Assim, a questão permaneceu sem solução.
Em 258, ainda com a perseguição contra a Igreja, Cipriano foi denunciado e sentenciado à morte por decapitação. As atas escritas revelam que nesse dia, quando o pró-cônsul determinou a sentença, as únicas palavras proferidas por Cipriano foram “Graças a Deus!” Foi executado no dia 14 de setembro de 258.
São Cipriano deixou-nos inúmeros escritos, entre os quais oitenta e uma cartas que se tornaram uma fonte de informação preciosa da vida eclesiástica daquele tempo. A Igreja declarou-o padroeiro da África do Norte e da Argélia, sendo sua festa litúrgica marcada para o dia 16 de setembro, quando se comemora a festa do santo papa Cornélio, o amigo de fé que ele tanto defendeu.
Fonte: https://site.ucdb.br/santos-do-dia/sao-cipriano/279/